Senado diz que assumirá bitcoin no Brasil em fevereiro

O Senado Federal retomará os debates sobre a regulamentação do Bitcoin (BTC) e criptomoedas no Brasil em fevereiro, informou a imprensa do Senado ao Cointelegraph Brasil.

Segundo a Assessoria do Senado, o PL do deputado Aureo Ribeiro, que foi aprovado em consulta plenária da Câmara dos Deputados e aprovado para o Senado, recebeu outro número na Câmara Legislativa, chamado PL 4401/21.

No Senado, o projeto já foi lido em plenário e enviado para publicação no Diário Oficial da Casa. O próximo passo será a tramitação das taxas, o sorteio dos lotes para o relator e o voto.

No entanto, os senadores ainda não sabem como enfrentarão as despesas exigidas pela regulação das criptomoedas no Brasil que foram iniciadas nas demais câmaras do legislativo.

Isso aconteceu porque, dentro do Senado, foi lançado o Projeto de Lei 3. 825 de 2019; 3. 949, de 2019, 4. 207, de 2020 (dentro de um único PL), enquanto na Câmara dos Deputados, outros PLs aderiram e tiveram um texto único aprovado no PL 2303/15, elaborado pelo deputado federal Aureo Ribeiro (SD-RJ) e que foi ao Senado, como câmara de revisão, para fatorar seu parecer (um dos últimos procedimentos à lei).

“Não há como esperar pelo que vai ser feito. Temos que aguardar os debates nas comissões”, disse o conselheiro.

Hoje, há duas frentes no Congresso para a regulamentação das criptomoedas, uma, na Câmara, o PL 2303 através de Aureo Ribeiro, que tem outros PLs para debater (PL 2060/2019, PL 2234/2021 e PL 2140/2021). – e o outro, no Senado, o PL 3949/2019 ao qual outros projetos também foram adicionados (PL 3825/2019 e PL 4207/2020).

O PL de Ribeiro está com parecer aprovado no plenário da Câmara dos Deputados e já passou para o Senado, que é a câmara de análise da Câmara. O Senado, por sua vez, é obrigado a comentar o PL.

No entanto, como discutido acima, um projeto de lei sobre o mesmo tema já está sendo debatido no Senado e, portanto, gera novas discussões na instituição, ou mesmo um novo rito com a criação de uma nova Comissão Especial, só que agora mista. , como é o caso da reforma tributária.

Se isso acontecer, a Comissão Mista, após os debates, elaborará um parecer que será votado pelos membros da comissão e, em seguida, será aprovado (novamente) no plenário da Casa e, posteriormente, no Plenário do Senado.

Após ser aprovado por qualquer uma das Câmaras, é encaminhado à Presidência da República para aprovação. O presidente tem a prerrogativa de vetar o texto no todo ou em parte, se concordar com os ajustes feitos no Congresso.

Descubra todo o procedimento que um PL terá que seguir antes de aprovar a lei no Brasil

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