A exchange de inventário Bitci da Turquia anunciou que começará a comprar e promover criptomoedas no Brasil em fevereiro, informou a empresa de notícias Reuters nesta segunda-feira. A iniciativa é um novo passo no projeto de expansão externa da Bitci, que também chega ao país de olho no mercado aquecido de chips de fãs.
A troca já é para a emissão e comercialização do token torcedor da Seleção Brasileira, Botafogo e Ceará. Em sua conta não pública no Twitter, o CEO da Bitci, Onur Altan Tan, disse que Sport, Fortaleza, Coritiba e Vitória são outros clubes com os quais a empresa já chegou a um acordo para lançar tokens de torcedores em 2022.
O vento Bitci continua soprando no Brasil.
Depois do Sport de Recife, Fortaleza e da seleção brasileira, que é o time de maior sucesso do mundo, 3 equipes brasileiras assumem sua posição entre os vencedores com Bitci.
— Onur Altan Tan (@onuraltantan)
A temporada de 2021 foi caracterizada pela adesão dos principais clubes brasileiros aos tokens de torcedores como forma de gerar uma nova fonte de renda, enquanto o engajamento e interação dos fãs com os clubes é reforçado por meio de produtos e promoções exclusivos.
A Bitci fez sua primeira incursão no mercado brasileiro com o lançamento do token oficial de fãs da seleção brasileira em julho do ano passado. A provisão inicial do BFT levantou R$ milhões e os tokens foram vendidos em menos de uma hora.
A participação nesse nicho expresso do mercado de criptomoedas é uma das principais justificativas, e apostas, da empresa para operar no Brasil:
“Estamos abrindo uma bolsa de criptomoedas no Brasil porque temos ativos valiosos lá. Apresentamos o token de torcedor para a seleção brasileira e assinamos contratos com seis clubes. “
Embora esteja sediada no interior turco e não se qualifique como uma das principais bolsas do país, de acordo com o ranking CoinGecko, a Bitci tem focado sua atenção na perspectiva tecnológica e econômica da geração blockchain no quadro de marketing esportivo e essa iniciativa tem controlado o crescimento em várias regiões do mundo.
A empresa tem contratos de lançamento de tokens de fãs para outros times mais importantes do futebol mundial, como Espanha e Uruguai, bem como clubes intermediários das principais ligas europeias, como Alavés, Celta, ou Espanyol e Cádiz, da Espanha, Sporting, de Portugal, e Glasgow Rangers, da Escócia, de acordo com dados disponíveis em seu site oficial.
Os parceiros da Bitci no mundo dos jogos são o Campeonato Mundial de MotoGP (Moto GP) e a Federação Internacional de Basquete (FIBA).
Apoiada por uma estratégia voltada para a união de criptomoedas e futebol, a Bitci vem ao país para competir em um mercado regido pela Socios. com, que em 2021 assinou contratos para emissão e venda de tokens de fãs dos principais clubes do país. Entre eles, Flamengo, Corinthians, Palmeiras, Atlético Mineiro e Internacional. No ano passado, a Binance fez parceria com o Santos e este ano com a Federação Paulista de Futebol, parecendo que merece expandir suas operações no campo esportivo.
Apesar disso, o CEO da Bitci acredita que a afeição dos brasileiros pelo futebol pode estar oferecendo mérito competitivo à empresa para se identificar como uma das principais bolsas que operam no país:
“Nosso propósito é ter sucesso como líder de mercado local em tokens de fãs em muito pouco tempo. “
Depois do Brasil, a Bitci começará a operar na Espanha em março e, a longo prazo, planeja-se expandir para a Rússia, Índia e outros países asiáticos.
Bitci é uma empresa subordinada da Çağdaş Holding, uma holding corporativa turca fundada em 1987 que atua em diversas áreas, como construção civil, varejo, turismo e comunicação. De acordo com o fundador da empresa Çağdaş Çağlar em uma entrevista recente ao portal turco Hürriyet, a Bitci tem a ambição de integrar a geração blockchain com outras instalações além da caixa esportiva, para torná-la uma das líderes mundiais do setor.
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