Fundação identifica primeiro caso de ferrugem asiática em Chapadão do Sul

O pesquisador Lucas Fantin, da Fundação Chapadão, anunciou hoje que o primeiro caso de ferrugem asiática da soja foi apresentado em Chapadão do Sul. Os dados foram publicados hoje pelo site Notícias da Jovem Sul, em Chapadão do Sul (MS).

Segundo o pesquisador, foram coletadas folhas com sintomas de lavagem de dinheiro no município de Chapadão do Sul, alertando produtores de soja, técnicos e pesquisadores.

O fato já foi relatado ao Consórcio Anti-Roya, que na terça-feira, 1º de fevereiro, merecia aparecer nas estatísticas e mapa da disseminação da doença no Brasil. Até agora, já foram detectados focos de ferrugem no Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Goiás, Mato Grosso, Tocantins, Piauí e Roraima neste ano.

De acordo com notícias publicadas através do site, o consórcio possui cerca de cem laboratórios cadastrados no Brasil, capazes de identificar ferrugem asiática da soja. Além disso, cerca de 60 pesquisadores de estabelecimentos públicos e pessoais fazem parte dele, distribuídos por todas as regiões brasileiras com o objetivo de monitorar o desafio e gerar dados atualizados sobre a doença.

De acordo com o Consórcio Antirust, essa doença é considerada a mais grave na lavoura e pode causar perdas de até 90% da produtividade se não for controlada. A ferrugem asiática da soja foi conhecida pela primeira vez no Brasil em 2001 e, desde então, tem sido monitorada e estudada por diversos centros públicos e pessoais.

A Fundação Chapadão mantém seu laboratório à disposição dos fabricantes de soja para pesquisa de folhagens e uma estação sentinela para detectar a chegada de esporos na região.

Os métodos das doenças são: não plantar soja e eliminar o recrescimento de baixa temporada através da área de movimento lento para diminuir o inóculo dos fungos, o uso de cultivares de ciclo precoce e o plantio no início da temporada é aconselhado como estratégia para o voo de doenças e o uso de fungicidas.

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