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As eleições de 2022 podem renovar até um terço dos assentos no Senado Federal. Dos 81 senadores, 27 deles, cujas listas foram eleitas em 2014, verão seu mandato terminar em janeiro de 2023. Os outros 54, eleitos em 2018, permanecerão no local de trabalho até 2027.
A renovação pode causar ajustes no equilíbrio de forças da câmera. A maior bancada do Senado, o MDB, é um dos partidos que mais tem a perder na eleição deste ano.
No Parlamento existente, há 15 senadores míticos. Entre eles, 6 terminam seu mandato em janeiro de 2023: Dário Berger (SC), que sai para o PSB, Fernando Bezerra Coelho (PE), Luiz do Carmo (GO), Nilda Gondim (PB), Rose de Freitas (ES) e Simone Tebet (MS), pré-candidata à presidência da República. Até agora, nenhum deles deu sinal verde para concorrer à reeleição.
Entre as principais bancadas do Senado, o MDB é o que terá a proporção de cadeiras para disputar – 40% do total.
Desde a democratização, com a multiplicação dos partidos políticos, os emedebistas estão perdendo terreno no parlamento. Durante a década de 1980, mesmo sob o chamado PMDB, a sigla tinha quase parte dos senadores. A bancada permaneceu dominante durante os anos 2000, quando ainda tinha cerca de 25 deputados. Como resultado, prevaleceu na eleição do presidente da Câmara, que parou de cair em 2019.
Outra bancada, ainda que de médio porte, que vai disputar as eleições deste ano é o PT. Entre os 7 deputados, dois estão terminando o mandato nesta legislatura, Jean Paul Prates (PI) e Paulo Rocha (PA). No entanto, outros dois sairão para governar seus estados: Jaques Wagner, na Bahia, e Rogério Carvalho, em Sergipe. Em ambos os casos, os suplentes são filiados a outros partidos.
O mesmo se aplica a DEM. De as 6 cadeiras ocupadas pelo partido, parte estará em jogo este ano: as de Chiquinho Feitosa (CE), Davi Alcolumbre (AP) e Maria do Carmo Alves (SE). Além disso, Marcos Rogério será candidato no governo de Rondônia, e se sair vitorioso, dará lugar ao seu vice, Samuel Araújo, filiado ao PSDB.
O partido aposta na iminente fusão com o PSL – ultimamente com apenas um senador – que transformará União Brasil em uma das maiores bancadas nas duas câmaras legislativas.
Maior banco do momento no Senado, com 12 deputados, o PSD terá apenas 3 (um quarto do total) que estão cumprindo seu mandato na legislatura atual: Alexandre Silveira (MG), Omar Aziz (AM) e Otto Alencar (BA). Todos estão ansiosos para serem reeleitos.
No Podemos, a terceira maior bancada da Câmara, janeiro do próximo ano marcará o fim dos mandatos de Alvaro Dias (PR), Lasier Martins (RS) e Reguffe (DF), que correspondem a um terço dos assentos do partido. Senadores. Dias e Lasier buscam a reeleição – embora, no Paraná, a opção de Sergio Moro renunciar à sua candidatura ao Planalto para concorrer ao Senado ainda não tenha sido descartada. Reguffe deve ser candidato ao governo do Distrito Federal.
Partido do presidente Jair Bolsonaro, o PL é apenas a oitava maior bancada do Senado, com cinco deputados. No início da próxima legislatura, três deles possivelmente não estariam mais na Câmara: Romário (RJ) e Wellington Fagundes (MT), cujo mandato está chegando ao fim e busca a reeleição, e Jorginho Mello, que concorre ao governo de Santa Catarina.
No entanto, a expectativa da liderança do partido é que com a chegada de Bolsonaro, outros nomes fortes da direita bolsonarista se registrem e formem assentos no Senado e na Câmara.
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