Ministério da Saúde publica novo protocolo de isolamento para a Covid-19 em Pernambuco

Após assembleia do Comitê Técnico Estadual de Vigilância em Vacinação na manhã de segunda-feira (31), a Secretaria de Estado da Saúde do Estado de Pernambuco (SES-PE) anunciou a atualização do Protocolo Estadual para supressão de finalidades e o isolamento dos casos do Covid-19. O isolamento agora é maior que sete dias para casos assintomáticos e sintomáticos.

Com a mudança, o retorno às atividades após o isolamento é para o 8º dia, porém, é obrigatório ter pelo menos 24 horas sem sintomas.

Anteriormente, a era era 10 dias e 24 horas a mais sem sintomas para pacientes sintomáticos, enquanto para pacientes assintomáticos o isolamento já era de sete dias.

De acordo com a secretária executiva de Vigilância em Saúde, Patrícia Ismael, a resolução da comissão técnica é sobre os movimentos realizados em outros países e conta com o aval dos especialistas membros do grupo.

“Com a substituição do protocolo estadual, Pernambuco passa a assimilar as instâncias sintomáticas e assintomáticas. A partir de agora, casos positivos da doença, independentemente da presença de sintomas, preencherão o isolamento de 7 dias. É vital conscientizar sobre querer respeitar este protocolo para proteger contatos próximos. Para retomar as atividades diárias e profissionais, esse paciente terá que justificar pelo menos 24 horas sem sintomas, e não há desejo de fazer um novo exame”, explicou.

O médico infectologista do Hospital Universitário Oswaldo Cruz (HUOC), Demétrius Montenegro, fez declarações na assembleia sobre o padrão das variantes da doença, destacando em especial a variante Ômicron, para o número máximo de infecções do Covid-19 no mundo atual.

“Observamos que o hábito virológico do omicron é mais curto, mas muito importante, por isso queremos estar atentos aos sintomas e sintomas e realizar o isolamento, além de uma máscara corretamente”, disse o médico.

O Comitê também realizará a retirada de certos profissionais de aptidão, que pertencem a equipes em perigo da doença.

“Temos que manter as recomendações que já estão em vigor. Profissionais obesos, ou seja, aqueles com IMC acima de 40 anos, outros com mais de 70 anos, gestantes e outras vivendo com HIV/AIDS merecem ser mantidos afastados. Percebemos que esses funcionários terão que ser protegidos por suas condições, ainda mais nessa era de fluxo acelerado da variante antimicrobiana do Covid-19”, disse o secretário de Estado da Saúde, André Longo.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *