Ministério da Saúde reforça necessidade de vacinar crianças contra Covid-19

Na situação existente da pandemia no Rio Grande do Sul, com 95% dos casos de Covid-19 analisados por meio da Vigilância Genômica do Ministério da Saúde (SES) representando a variante omicron e a disseminação da doença em jovens, o governo estadual destaca a necessidade de pais e cuidadores vacinarem crianças com mais de cinco anos.

Na faixa etária de 0 a 14 anos, 2020, foram registrados 25. 200 casos de Covid-19 no estado. Em 2021, para a mesma faixa etária, foram registrados 62,8 mil casos. Somente em janeiro, até a manhã de segunda-feira (31/1), há 23 mil jovens positivos para o Covid-19.

De acordo com a especialista em Fitness da SES Child Fitness, Jeanice Cardoso, na maioria das vezes, as crianças têm condições leves ou assintomáticas, de modo que os números reais poderiam ser maiores.

“Apenas 2 a 3% dos jovens têm complicações, porém em uma população gigante essa taxa é preocupante, principalmente porque é evitável graças à vacina. Não sabemos que sequelas a doença pode deixar nos jovens, que ainda estão com seus corpos em formação. Por outro lado, as vacinas já possuem proteção e eficácia comprovada através da comunidade clínica”, explicou Jeanice.

Além disso, por serem assintomáticos, são vetores da doença para idosos ou mais vulneráveis a complicações. “Enfatizamos o papel social da imunização, seja para adultos e crianças. A ação das vacinas é mais comumente coletiva e menos individual”, acrescentou. .

Jeanice lembra ainda da importância de todo o calendário vacinal dos anos formativos: “Uma ótima amiga para pais e cuidadores é o Manual da Criança, documento que distribuímos para todas as maternidades e que compreende todos os movimentos para acompanhar a expansão e progressão das crianças. , somando as vacinas que recebem em cada nível de vida. “

Dar a vacina aos jovens também é para um bom retorno à escola e para garantir que não haja epidemia entre alunos, professores e comunidade escolar.

gerenciamento da dor

Ana Claudia Vieira, professora e pesquisadora da Universidade Federal do Rio Grande (Furg), destaca outro ponto sobre a vacinação de jovens, que é o controle da dor e do estresse. Em parceria com pesquisadores canadenses, ele está lendo métodos para diminuir a dor que a vacina pode trazer aos jovens. “No Brasil, ainda não temos uma cultura de controle da dor, para que os jovens fiquem o mais confortáveis possível na hora da mordida”, diz.

Entre os métodos apontados pela pesquisadora para crianças de até um ano de idade estão o contato pele a pele com os pais ou cuidadores e amamentação ou alimentação com soluções açucardas.

Para as crianças mais velhas citar, antes de tudo, uma troca verbal que explica a importância desse momento, uma distração que a criança gosta, usar palavras como “agulha” para assustar, aplicar a dose com a criança sentada na cama, no colo de um usuário de sua confiança, com o uso de anestésicos e em espaços do corpo menos dolorosos e menos expostos. “Poucos profissionais estão familiarizados com técnicas de alívio da dor. O Canadá é referência nessa área”, diz Ana Claudia.

Fonte: Governo do Estado do Rio Grande do Sul

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