O Parlamento não está disponível para especialistas avaliarem se os hackers causaram danos.

#libertadeparainformarSitio temporária

Uma organização hacker afirma ter acessado dados confidenciais de deputados portugueses e partidos políticos. O PJ e a Assembleia da República investigam se houve algum dano ao local

Um dia depois que um grupo de hackers anunciou que havia invadido e roubado “informações confidenciais” de deputados e partidos políticos no site do Parlamento, está inoperante.

Ao Expresso, João Amaral, chefe da assessoria de comunicação da Assembleia da República, explica que é uma resolução operacional para que os cientistas da computação possam analisar se o ataque do hacker tomou uma posição e, se for o caso, perceber a magnitude do dano. “Desabilitamos o site para permitir uma busca interna da fórmula do nosso computador e liberar toda a equipe para investigar o caso”, revela.

João Amaral promete que “não há dados sensíveis e reservados” neste site, ao contrário do que os hackers afirmam. “Os dados na página online são públicos e transparentes. “Sobre o fato de o local ter sido desligado por cinco minutos neste domingo, João Amaral argumenta que isso é tudo o que acontece em dias de eleição ou na apresentação do projeto orçamentário estadual, quando o trânsito do local é maior.

Até agora, não há evidências de que o site tenha sido atacado, como alegado pela organização de hackers que reivindicou o dever de atacar em nome da organização Lapsu$”Hoje invadimos a página online do Parlamento e tivemos acesso a programas da Microsoft e uma série de bancos de dados envolvendo dados confidenciais do governo semelhantes aos dados não públicos de políticos e partidos políticos, muitos documentos, e-mails, senhas. . . “, disseram os hackers em inglês no domingo, dia da eleição geral.

O ramo de crimes cibernéticos da polícia criminal vem investigando o ataque desde que o anúncio foi tornado público, em um fórum online onde “vazamentos” e acesso ilegítimo a bancos de dados são anunciados, bem como no Twitter. A inteligência também está acompanhando este caso.

Poucas horas após este anúncio, a organização Lapsu$ – os hackers que invadiram os servidores do Grupo Impresso no início deste ano, dos quais Expresso e SIC fazem parte – negou responsabilidade pelo suposto ataque ao computador do Parlamento português. Não use nenhum fórum ou Twitter!É um golpe que leva nosso nome!”escreveu o Grupo Lapsu$ em sua página no Telegram.

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