A maioria dos leitores que responderam a uma pesquisa do Campo Grande News afirma saber quem, mesmo um ano após iniciar a vacinação COVID-19, não procurou ser vacinado contra o coronavírus.
Resulta em 88% das respostas daqueles que conhecem alguém, enquanto os 12% restantes dizem não ter conhecimento.
Nos comentários, muitos leitores acabam transmitindo dados errôneos sobre o processo de vacinação. As vacinas utilizadas no país foram aprovadas pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), após uma série de exames e estudos clínicos, que comprovaram garantir a cobertura contra casos mais graves.
Outras pessoas vacinadas ainda podem ter Covid, mas tendem a desenvolver sintomas mais leves. Por isso, o governo da saúde propôs medidas não farmacológicas, como o uso de máscaras, higiene das mãos e o distanciamento, para reduzir ainda mais o risco de infecção.
Leitor July de Moraes Ferrari argumenta que a vacinação reduz casos mais complexos e que muitos pais, por exemplo, não aceitam outros imunizantes. “O objetivo é que, se o usuário entrar em contato com o vírus, em caso de covídio, a doença não se agrava a ponto de causar morte. “
Em meio a mais de 1. 200 comentários, a leitora Silvana Gimenes relata que perdeu um membro do círculo de parentes, que não foram vacinados, para a doença. “Sim, perdi meu irmão porque ele não foi vacinado.
As vacinas, em geral, são utilizadas há décadas no Brasil e no mundo e reduzem a probabilidade de morte por meio do fortalecimento do sistema imunológico do indivíduo. Doenças como poliomielite, sarampo, caxumba e uma variedade de outras doenças têm suas próprias vacinas e têm um número muito pequeno de casos, ao contrário do Covid, que já matou mais de 9. 800 pessoas no estado em menos de dois anos.
Vale lembrar que os jovens são vacinados na rede pública, também há anos, e que pelo menos 19 vacinas são obrigatórias para a faixa etária pediátrica, segundo o PNI (Plano Nacional de Vacinação), embora o Covid seja obrigatório.
Segundo reportagem do Campo Grande News, cerca de 300 mil pessoas do sul de Mato Grosso não estão recebendo a primeira dose da vacina, que é permitida para maiores de cinco anos.