1 de fevereiro de 2022
O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, disse na manhã desta terça-feira (1) que o assassinato de Moïse Kabamgabe, na capital fluminense, “não ficará impune”. O delegado, no entanto, tomou a palavra, quase dois dias após o funeral e o caso foi revelado publicamente.
Cláudio Castro disse que a polícia conhece os autores da morte de Kabamgabe e eles serão presos. O governador também argumentou que procurará membros do círculo de parentes da vítima para prestar assistência.
“O assassinato de Conpasslese Moïse Kabamgabe não ficará impune. Os policiais do exército do estado do Rio de Janeiro estão em processo de identificação dos autores dessa barbárie. Vamos parar esses criminosos e dar uma resposta ao círculo de parentes e da sociedade. A Secretaria de Atenção às Vítimas procurará os familiares para fornecer os apoios obrigatórios”, escreveu em sua conta no Twitter.
o prefeito fala
O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, também se pronunciou nesta manhã no Twitter. “O assassinato de Moïse Kabamgabe é inaceitável e ultrajante. Tenho certeza de que o governo da polícia agirá com a antecedência e rigor necessários para nos fornecer os esclarecimentos obrigatórios e punir os responsáveis. O prefeito está acompanhando o caso.
o caso
O congolês Kabamgabe foi espancado até a morte depois de acusar o dono do quiosque de atraso no pagamento. De acordo com testemunhas, a vítima, quando foi fazer essa acusação, começou a ser espancada pelo dono do local e por outros cinco homens. As agressões teriam durado cerca de 15 minutos e foram registradas através das câmeras de segurança do próprio quiosque.
Testemunhas também disseram que Moise o acertou com pedaços de madeira e um taco de beisebol, e até tentou fugir para a praia e gritar, na tentativa de obter ajuda, mas sem sucesso.
Sob protesto, a armação de Moise foi enterrada neste domingo (30). De acordo com o Instituto Médico Legal (IML), a causa da morte foi trauma no tórax, com contusão pulmonar devido a ação violenta.
O círculo de parentes da vítima pediu rigor nas investigações, a embaixada congolesa também pediu uma reação da polícia sobre o caso e aproveitou para recordar outros casos de congoleses brutalmente assassinados no país.
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