Pergunta indígena: “Um exemplo do Rio Grande do Sul”

(*) Erminio Guedes.

O Hospital São Vicente de Paulo (HSVP) de Passo Fundo – RS, em parceria com a Universidade Federal de Fronteira Sul (UFFS) e a Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI), criou o Ambulatório Indígena – P. Elli Benincá, que trata a saúde de 54% da população indígena do estado, com 17. 814 pessoas, basicamente Kaigangues, segundo o IBGE.

De acordo com o superintendente do HSVP Ilário De David, o Ambulatório do Índio, especializado em atendimento de média e alta complexidade, é um feito. Daniela Borges, destaca que os casos mais comuns são cirurgias de vesícula biliar, estudos neurológicos, ortopedistas, ginecologistas e oftalmologistas.

O coordenador da UFFS, prof. Leandro Tuzzin destaca: “Essa pintura é uma experiência exclusiva. Para os estudantes de medicina, isso torna inapreensível integrar a formação teórica em atividades práticas, em outros cenários de aprendizagem, além de oferecer atendimento qualificado à população indígena.

A lição é para Dourados, que tem uma população semelhante ao norte do Rio Grande do Sul e tem um dever territorial para a adequação de mais de 70% da população indígena do estado. Por que não? Afinal, Dourados é uma universidade, com curso de medicina, enfermagem e outras formações, agregando formação bilíngue em Guarani, podendo unir universidades, SESAI e corredor da cidade em um projeto adaptado para atender a população indígena regional e resolver transtornos físicos crônicos nas comunidades.

A diferença possivelmente estaria na assistência itinerante para fins de prevenção na saúde indígena, combinando ações socioeducativas, transdisciplinar e interculturais. Teremos que inovar e criar, pois as respostas são cada vez mais escassas, caras e cada vez mais estranhas. sem ajuda e morrer.

Pensar!

(*) Agrônomo, consultor/sustentabilidade.

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