31/01/2022 19:59, atualizado em 31/01/2022 19:59
Isso foi realizado por meio de cães que fazem parte do projeto Comprova, criado para combater a oposição à desinformação, do qual Metrópoles faz parte. Saiba mais sobre este componente aqui.
Os benefícios da vacina Covid-19 superam em muito as ameaças de efeitos adversos graves. O Ministério da Saúde lembra que 92% das reações registradas desde o início da vacinação foram classificadas como não graves. A mortalidade mínima de pacientes covid-19 no SUS é de 37% no país. A ameaça de morte pela doença é 56 vezes maior do que a ameaça de eventos adversos relacionados à vacina.
Conteúdo analisado: Várias postagens feitas nas redes sociais implicaram reações adversas graves ou mesmo óbitos ocorridos após a vacinação com vacinas disponíveis. Essas dúvidas têm sido expressas nas redes por meio de outras pessoas que se preocupam com a vacinação, mas também são utilizadas por meio de equipes antivacinação para criar pânico e rejeição da vacinação.
Desde o início da vacinação covid-19 no Brasil, o máximo de todos (92%) dos eventos adversos semelhantes à vacina foram classificados como não graves, segundo o Ministério da Saúde. Os relatos mais comuns são fadiga, tosse, calafrios, dor no local da aplicação, coceira, hematomas, febre, dor na moldura, diarreia, náusea, dores musculares e articulares e dor de cabeça. . . Em pouco mais de um ano de campanha, os benefícios podem ser notados de forma prática. Por exemplo, o mínimo na mortalidade de pacientes internados com Covid-19 no SUS foi de 37% do país. Um estudo do governo federal mostra que o risco de morte pela doença é 56 vezes maior do que o risco de eventos adversos semelhantes a vacinas.
O mesmo documento afirma que os efeitos menos graves dos vacinadores estão concentrados na faixa etária de 25 a 44 anos. A população idosa apresentou a maior taxa de reações graves, especialmente aquelas com mais de 75 anos de idade.
As vacinas AstraZeneca/Fiocruz e Coronavac são responsáveis pela maioria das notificações, seguidas pelas doses de Janssen e Pfizer, respectivamente. A maioria das reações leves começou em 48 horas após a vacinação. Em casos graves, esse período é maior, 17 dias.
Como qualquer medicamento, vacinas podem causar reações. A coordenadora do núcleo técnico de produtos biológicos do INCQS, Maria Aparecida Affonso Boller, explica em entrevista à página online da agência que antes de enviar as doses para o PNI, as amostras são separadas para qualidade que promete a proteção e eficácia dos lotes. Nesta fase, são realizados testes em potência, estabilidade, esterilidade, pH, volume, entre outros.
Na vida real, a vacina Covid-19 tem se mostrado eficaz no combate à doença. Levantamento realizado pela Secretaria de Saúde de São Paulo no Instituto de Infectologia Emílio Ribas mostrou que a probabilidade de óbito é 14 vezes maior em pessoas não vacinadas do que nas que seguiram a dieta completa. O risco de internação também é maior nos não vacinados: nove em cada dez pacientes internados não tomaram nenhuma dose nos meses em que o estudo foi realizado.
Em Comrova, o pediatra Juarez Cunha, presidente da Sociedade Brasileira de Vacinação (SBIm), ressalta que um grande número de outras pessoas já obteve vacinas internacionais (mais de 10 bilhões de doses foram administradas) e eventos adversos são, em sua maioria, leves a moderados. “Isso não significa que ocorram eventos adversos graves com qualquer uma dessas vacinas. Podem ocorrer, mas são raros.
O Ministério da Saúde cita como imagináveis dores de cabeça trombose venosa, miocardite e compatível com icardite, síndromes neurológicas como síndrome de Guillain-Barré, encefalite, hemorragias cerebrais, arritmias, infarto agudo do miocárdio, embolia pulmonar, entre outros. Mesmo assim, tais ocasiões são muito raras, com uma média de 1 caixa correspondente a 100. 000 doses aplicadas, com um risco particularmente menor do que o risco de dores de cabeça devido ao próprio Covid-19.
O boletim epidemiológico com o conhecimento mais recente sobre óbitos por vacinas data de novembro de 2021 e fornece informações iniciais. O documento cita 11 óbitos, ou 0,3% das reações graves relatadas ao Ministério da Saúde até agora. Os casos são semelhantes à síndrome trombocica com trombocitopenia. Do total de vítimas, 8 foram vacinadas com doses de AstraZeneca e 3 com Janssen.
Especialistas observam que as vacinas também são uma ferramenta para combater mutações virais opostas. Hoje, há cinco variantes de preocupação, segundo a OMS: Alpha, Beta, Gama, Delta e Ômicron. As taxas de eficácia da vacina para essas mutações variam de 68% a 98%, dependendo do fabricante.
Em julho de 2021, a Anvisa informou que os Estados Unidos relataram casos de miocardite (inflamação do músculo central) e pericardite (inflamação dos tecidos ao redor do centro) após a vacinação Covid-19 com a plataforma de imunização mensageiro RNA (mRNA), que inclui o produto Pfizer utilizado no Brasil.
Sobre os perigos dessas complicações, o farmacêutico explicou que os diagnósticos são raros e ocorrem em até 14 dias após a vacinação, mais após a dose atual, e em homens mais jovens.
No Brasil, foram 90 relatos de eventos adversos com alguma menção de miocardite ou pericardite nos 11 meses da campanha. Pouco mais da metade (53%) ocorreu após a vacinação da Pfizer; 31% a mais com AstraZeneca e 15% com Coronavac. Destes, 7 morreram, mas todos tiveram pericardite excluída como causa de morte pelo Ministério da Saúde.
A ocorrência aproximada de trombose com trombocitopenia é 1 caso consistente com 100. 000 doses aplicadas, ou 0,001% das vacinadas. Devido à raridade das ocorrências, ainda não é imaginável identificar os pontos de ameaça relacionados à síndrome.
A maioria dos países da Europa relata casos da doença em outras pessoas que obtiveram a vacina viral não replicativa, como é o caso da AstraZeneca, e mais recentemente nos Estados Unidos com a vacina janssen.
No Brasil, a partir de 4 de outubro de 2021, o Ministério da Saúde recebeu 77 notificações individuais de eventos adversos consistentes com trombose e trombocitopenia.
Desse total, 18 deveriam ter um arranjo causal consistente (incluindo 11 óbitos), 17 como indeterminado (6 óbitos), 7 como inconsistentes ou coincidentes (1 morte), 11 como inclassificáveis (4 óbitos) e 24 ainda estavam em investigação na época.
Um dos casos registrados que resultou na morte é o do advogado Bruno Graf, 28, que morreu em Santa Catarina em agosto de 2021 e cujo caso circulou nas redes sociais. De acordo com o boletim epidemiológico, Bruno sentiu calafrios, febre e dor de cabeça no dia 23 de agosto e faleceu 3 dias depois. O documento observa que a condição foi desencadeada por trombose da fórmula do sistema nervoso central com trombocitopenia relacionada.
O mesmo boletim emite a morte de uma mulher de 27 anos, por ter uma ligação causal com vacinas covid-19. Ele desenvolveu febre, dor abdominal e dor nas costas em 10 de setembro e morreu no dia 23 de setembro, também de trombose com trombocitopenia. Ambos os óbitos foram relacionados à vacina Astrazeneca.
guillán bar
Em julho de 2021, a Anvisa emitiu um alerta sobre a rara síndrome pós-vacinal de Guillain-Barré. Eventos adversos foram semelhantes às vacinas AstraZeneca, Janssen e Coronavac.
Até então, foram 27 notificações de suspeita de namoro da doença com a vacina Astrazeneca, além de 3 casos com a vacina Janssen e outros 4 com coronavac, totalizando 34 registros. Segundo a Anvisa, a doença está relacionada à dose implementada contra a gripe.
É uma doença neurológica autoimune rara em que a fórmula imunológica danifica as células nervosas. A maioria das outras pessoas se recuperam completamente. A maior ameaça é quando os músculos respiratórios são afetados, e neste caso, a síndrome pode levar à morte.
O programa nacional de imunização inclui 45 vacinas para todas as equipes etárias da população brasileira. O Comprova estudou como alguns deles se comportam em relação aos efeitos graves: gripe, RMM e febre amarela.
Anualmente, cerca de 80 milhões de brasileiros são vacinados contra a gripe, uma dose produzida pelo Instituto Butantan. As reações mais comuns são dor de cabeça, mialgia, mal-estar, fraqueza, calafrios e febre.
O presidente da SBIm diz que as reações mais graves são raras, mas há, por exemplo, a ameaça de anafilaxia, uma alergia grave. “Há uma escolha de cinco casos de anafilaxia para cada milhão de doses implementadas [contra a gripe] São números muito semelhantes entre as vacinas que já usamos e a vacina Covid. “
O folheto mmr, que combina sarampo, caxumba e rubéola, descreve a característica incomum – entre 0,1% e 1% das pessoas vacinadas – de inflamação no ouvido, linfonodos inchados, especialmente no pescoço, axilas e virilha, perda de apetite, nervosismo, choro, insônia, conjuntivite, bronquite, tosse, inchaço das glândulas que produzem saliva, diarreia e vômitos.
No caso da vacina contra febre amarela, a dose tem um perfil específico porque é atenuada. “Pode ter um efeito sério em uma doença semelhante à doença que protege a vacina, ao contrário da vacina Covid. E podem ser imagens sérias. Mas deve-se notar que a grande maioria das ocasiões adversas são leves a moderadas, como febre, dor na área, mal-estar, fadiga, que pode ocorrer com qualquer uma das vacinas que usamos, acrescentando a de Covid”, segundo Juárez Cunha.
Durante os estudos, também foi identificada a rara opção – entre 0,01% e 0,1% dos vacinados – de reações alérgicas e convulsões relacionadas à febre. Relatórios pós-marketing relataram outras reações incomuns, como meningite; síndrome do sarampo, síndrome da caxumba; epididímite e caxumba; Síndrome de Guillain Barré, entre outros.
A cada dois dias, uma criança morreu de dores de cabeça covid-19 no Brasil nos 21 meses da pandemia, até 6 de dezembro de 2021. Em números absolutos, havia 301 pacientes na faixa etária de cinco a 11 anos. O número de casos da doença neste público ultrapassa a marca de seis mil.
Além das dores de cabeça diretas da infecção, o Ministério da Saúde também alerta sobre os casos de síndrome inflamatória multissistema pediátrica relacionada ao Covid-19 em jovens e adolescentes de 0 a 19 anos. Até janeiro de 2022, foram confirmados 1. 466 casos, somando 88 óbitos. A maioria tinha nove anos e 25% tinha histórico de doenças, como obesidade e doença central.
Apesar dos números, o Brasil caiu nos países europeus e nos Estados Unidos para começar a vacinar crianças. As primeiras doses pediátricas da Pfizer começaram a ser implementadas no início de janeiro de 2022 e Coronavac se juntou à cruzada quase um mês depois. Ambos obtiveram autorização da Anvisa.
O infectologista Juárez Cunha, pediatra, explica que estudos realizados pela Pfizer têm mostrado casos adversos graves semelhantes aos de crianças. No entanto, ele ressalta que os estudos utilizam de 2. 000 a 5. 000 participantes e que a situação pode ser reabastecida quando milhões de doses são aplicadas.
De acordo com o New York Times, desde novembro de 2021, os Estados Unidos vacinaram totalmente mais de cinco milhões de crianças entre cinco e 11 anos. eventos adversos moderados. Nenhuma morte causada pela vacina foi relatada”, diz ele.
A cruzada americana também mostrou que as crianças vacinadas contra Covid-19 têm seis vezes menos chances de contrair severamente a doença. Cunha acrescenta: “Vacinar a criança não só o protege, mas também tem uma grande oportunidade de transmissão para outras pessoas, colegas de classe ou até mesmo familiares”.
Com o início da vacinação de jovens no Brasil, pais, responsáveis e governo questionaram se a cruzada contra o Covid-19 entre esse público merece ser obrigatória. De acordo com o parágrafo inicialmente do artigo 14 do Estatuto da Criança e do Adolescente, é necessária a vacinação de jovens menores de 18 anos se houver orientação realizada por meio de agências de fitness, como a Anvisa.
Uma decisão do Supremo Tribunal Federal em janeiro deste ano orientou os promotores a acompanhar casos de pais que se recusam a vacinar seus filhos contra Covid-19. O procurador-geral de São Paulo, Mário Sarrubbo, disse ao Comprova que uma das sanções imagináveis foi a perda temporária da custódia. Segundo a avaliação do procurador, o direito à adequação merece prevalecer, conforme previsto no TCE.
Ao mesmo tempo, o STF entende que a vacinação não pode ser forçada, permitindo que o usuário recuse, mas também permitindo a restrição das atividades previstas na lei.
Opositores da cruzada para os jovens questionam essa exigência, argumentando que a Lei nº 6. 259, de 30 de outubro de 1975, torna obrigatórias as vacinas que estão incluídas no programa nacional de vacinação, um dever do Ministério da Saúde.
Em janeiro deste ano, no entanto, o governo anunciou a inclusão da dose pediátrica no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra o Covid-19 (PNO), e no PNI. O próprio registro indica que a vacinação da diversidade etária de cinco a 11 anos é obrigatória.
Nesses casos, explica o procurador-geral de Justiça de São Paulo, utiliza-se a lei do advento do Código Civil, que trata de normas contraditórias. O texto especifica que “uma lei subsequente revoga uma lei anterior”. Assim, segundo o advogado, o TCE, que data de 1990, tem preferência. Outro ponto estabelecido pela lei introdutória do Código Civil é que uma lei genérica pode ser revogada por lei, como é o caso da lei.
O Comprova analisa conteúdos suspeitos que viralizaram relacionados à pandemia, às políticas públicas do governo federal e às eleições.
Desde o início da vacinação contra o Covid-19, as redes sociais têm sido repletas de dúvidas sobre a eficácia das vacinas, mas também sobre os possíveis perigos dos efeitos adversos. Essa explicação do Comprova pretende falar sobre essas questões.
A eficácia e a proteção das vacinas são testadas e demonstradas por meio de agências e entidades como Anvisa, FDA, EUA eEUA e EMA, Europa.
Desde o início de 2021, o Comprova tem verificado diversos dados errôneos sobre as vacinas utilizadas no Brasil contra o Covid-19.
Alguns exemplos de verificação são aqueles que comprovam que a alegação de um médico de que as vacinas são “lixo” é falsa, aquela que relata que o Ministério da Saúde descartou a ligação entre a morte de um adolescente e a vacina e que uma publicação diz que as vacinas causaram danos ao sistema imunológico, entre outros que podem ser notados aqui, aqui, aqui e aqui.
Este relatório levou em conta o conhecimento sobre vacinas e Covid-19 que estava disponível até 31 de janeiro de 2022.
O casal estava em combinação há 45 anos e tinha nove filhos. Uma mulher morreu no local após ser baleada nas costas.
Os números foram anunciados às 20h. m 30 no Espaço Loterias Caixa, no Terminal Rodoviário do Tietê, em São Paulo.
O jornalista e Tiago Leifert são filhos de Lua, de 1 ano, e eles foram notícia no início deste ano.
A grande maioria das reações semelhantes às vacinas Covid-19 foram classificadas como não graves. Benefícios superam riscos
O zagueiro Dante aproveitou a penalidade e ajudou o Nice a mandar o time de Paris para as oitavas de final.
Todos os direitos reservados.