“O luto e esse cenário infeliz só estão se espalhando, porque o círculo de parentes não tem paz e sofre. Desde que minha avó faleceu, minha mãe não dormiu por causa da preocupação de enterrá-la. É triste ter a armação da minha avó presa em uma geladeira”, diz ele.
Segundo a neta, seu último desejo é voltar para a Bahia, onde nasceu. A preferência do círculo de parentes é trazer o quadro para o Estado e satisfazer o último desejo de Maria da Vitória.
“Seu último desejo era voltar para a Bahia. Teremos que liberar o quadro da minha avó o mais rápido possível para que ela possa ser enterrada lá. Precisamos satisfazer seu último desejo”, disse ele.
A reportagem, por meio do jornal Folha Vitória, solicitou à Defensoria Pública do Espírito Santo e à Secretaria de Estado da Saúde (Saúde).
A Sesa, por meio de nota, informou que o controle do Serviço de Verificação de Óbitos (SVO) faz a entrega de cadáveres apenas via círculo de familiares e que, em caso de diferenças no edital para comprovar o parentesco, o procedimento é transmitido à autorização do tribunal. O processo já está em andamento e aguarda uma decisão.
A Defensoria Pública respondeu.