Tamara Albuquerque
13/02/2022 08:08
As manchas de óleo em 64 praias do litoral cearense, segundo levantamento realizado nesta sexta-feira, 11, por meio da Secretaria de Meio Ambiente do Ceará (Semace), acionaram um sinal de alerta para os órgãos de cobertura ambiental de Alagoas.
A Marinha do Brasil e o Instituto de Ciências do Mar, da Universidade Federal do Ceará (UFC), já colheram amostras para analisar a origem do óleo. Já se sabe que não é o mesmo descoberto na faixa litorânea nordestina de 2019, segundo estudo da Universidade Federal da Bahia (UFBA) com a Universidade Estadual do Ceará (Uece).
Naquele ano, Alagoas coletou o equivalente a parte do óleo das praias afetadas, segundo o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama). No total, 2. 500 toneladas foram retiradas do Litoral alagoano.
Neste fim de semana, o litoral cearense é monitorado por uma aeronave do IBAMA para identificar óleo na superfície do mar. Serão observadas as plataformas da bacia ceará-potiguar e da região litorânea. A aeronave é equipada com vários sensores especializados para tropeçar em hidrocarbonetos no mar.
O governo do Ceará informou que, até o momento, foram recolhidos 4 mil litros de óleo nas praias de Aracati (16 barris de duzentos litros), Fortaleza (um barril), Caucaia (dois barris) e Trairi (um barril). O pano é enviado pela Semace após confirmação das manchas nas praias para que a limpeza possa ser feita. Na segunda-feira, os hidrocarbonetos coletados em Aquiraz e Fortim devem ser removidos. A secretaria alerta que a limpeza da praia seja feita o mais rápido possível, já que esta é uma estação de colocação de tartarugas. O governo também pede que se outras pessoas localizarem tartarugas vivas, mortas ou desovadas, elas não as devoram ao mar.
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