Termômetros marcando 12 graus em meados de fevereiro, culturas perdidas, piscinas vazias e bares, bens bloqueados, painéis solares inativos. . . outros setores de Nova Friburgo, como turismo e agricultura.
Aqueles que esperaram pela estação do ano com a cor máxima para se recuperar ou dar vida aos seus negócios, especialmente depois das restrições impostas pela pandemia, tiveram que se contentar com um verão que acabou de chegar no calendário, e mais cinza do que nunca.
O presidente do Sindicato dos Agricultores Familiares de Nova Friburgo, José Carlos Cardinot, conhecido como Juca, mostra que mais de uma parte da produção de hortaliças de estufa não cultivadas na região de São Lourenço e Salinas vem se perdendo desde dezembro, devido ao excesso de chuvas. Só para a couve-flor, cerca de 125 caminhões não estavam mais carregados durante o dia.
Outros vegetais que sofrem com o solo encharcado são brócolis, alface, salsa, tomate, pimentas e abobrinha, cujos custos finais para o cliente dispararam. O número total de pequenos agricultores afetados em Nova Friburgo chega a mais dez mil pessoas que, segundo Juca, não recebem nenhuma ajuda do governo.
Além da perda de culturas, os fabricantes também sofrem com a maior carga de insumos como fertilizantes e pesticidas, o valor que triplicou com a pandemia.
Beachwear bloqueado
No comércio, os pontos de venda que renovaram suas ações com roupas mais frescas e leves já estão esperando as vendas, mais de um mês antes do fim da temporada. Biquínis, maiôs e maiôs, só desfilam nas janelas ou moldam o interior das gavetas.
O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) e do Sindicato do Comércio Varejista (Sincomércio) de Nova Friburgo, Braulio Rezende admite que as chuvas contínuas têm afetado seriamente o movimento nas lojas. 30%”, diz ele.
Segundo Braulio, o mau tempo, com dias ensolarados desde outubro, ajuda a manter outras pessoas fora das ruas, ajuda a manter os visitantes longe dos restaurantes, e reduz o número de visitantes a hotéis e atrações turísticas como cachoeiras.
“No varejo, o desafio afeta toda a cadeia: as lojas de calçados são afetadas com sua linha de verão; os ópticos, com seus óculos de sol. Construa tomadas também, porque outros estão atrasando o trabalho. Em suma, a desordem é generalizada em nosso setor”, diz Braulio.
O gerente de um dos pontos de venda que mais vende produtos para piscinas e equipamentos solares, na Ponte da Saudade, calcula uma queda nas vendas no varejo de mais de 50%, depois de todo o investimento feito para o acúmulo de estoques, à espera de um verão que ainda não chegou.
Fondue no verão
Por um lado, os restaurantes clássicos de Mury admitem que, pela primeira vez em muitos anos, os visitantes pedem pratos típicos de inverno, como fondue, além de vinhos tintos, mais altos no meio do verão friburgo.
No principal clube clássico da cidade, o País, os dias ensolarados eram tão escassos que, dos usuais 6. 584 (entre sócios e convidados) em janeiro, 1. 044 se reuniram na piscina em um fim de semana ensolarado e único (nos dias 22 e 23).
“Na semana de 14 a 23 de janeiro, que seria o último feriado dos jovens antes do adiamento do início do ano letivo, a frequência chegou a 3. 587, parte do total do mês, devido ao sol baixo do verão”, disse o clube.
Para inspirar o movimento e atrair os membros mesmo em dias chuvosos, o controlador introduziu a tarefa Country Summer no início de fevereiro, com uma programação especial para adultos e crianças, com música ao vivo, aluguel de brinquedos e entretenimento infantil.
No bar da piscina, sem a lealdade dos sócios, o palco seria ainda mais cinza. Segundo Vinicius Schwartz, que dirige a sala de jantar e o bar, o movimento foi cortado ao meio. “Estávamos muito animados, mas desde novembro só choveu. É hora do verão assim. Depois do pior da pandemia, os parceiros voltaram a subir, mas sem o sol, não ajuda”, diz.
Por um lado, clubes de bilhar de ervas como o Cascatinha começaram a contar mais com atividades laterais, como aluguel de quartos de festa e bufê.
Os pontos turísticos da cidade, como o Bondinho, também sofrem com a falta de público, principalmente nos finais de semana chuvosos. “Estamos no vermelho, com todas as despesas para pagar e o volume de negócios é quase zero”, lamenta o empresário Rodolfo. Acri, o que está com o acri.
“Eu me controlei para ir à minha piscina de condomínio algumas vezes, e mesmo assim no calor. Todo mundo se sente mofado”, diz a estudante Maiara Carvalho, moradora de Nova Suiza.
La Niña até maio e a falta de sangue do início do outono
Na última atualização, a Agência Meteorológica dos EUA (Met). NoaA disse que La Niña chegou à idade adulta e deve terminar em maio, no outono, para chegar ao final do inverno de 2022. Um dos principais efeitos será o frio precoce. .
Modelos meteorológicos de longo prazo indicam que o outono sem sangue deve chegar mais cedo, com temperaturas abaixo da média já em abril e uma nova queda nos termômetros a partir de maio.
Segundo o diretor do Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (Cemaden), José Marengo, os verões no Brasil são anormais e extremos. Picos de calor, chuvas fortes e secas prolongadas não são incomuns em vários verões brasileiros, como aconteceu, por exemplo, em 2005 e 2015.
Tanto na época quanto agora, em 2022, os extremos se devem ao mesmo fator: o aparecimento de La Niña, um fenômeno atmosférico complexo, no qual as temperaturas das águas na superfície do Oceano Pacífico estão esfriando. Este fenômeno tem implicações para o clima de todo o planeta, através do efeito cascata. Na América do Sul e no Brasil, La Niña facilita a formação de corredores de umidade da Amazônia para o Sudeste, chamados de “rios voadores”.
A umidade que sai da Amazônia é a culpada pelas chuvas em grande parte do continente e La Niña antecipa a chegada de chuvas nas regiões Norte, Nordeste e Sudeste. Como resultado, o corredor de umidade da Amazônia acaba atingindo a região sul do país. . Ou seja, enquanto chove demais no Sudeste, a seca aumenta no Sul.
“Este é o ano consecutivo de La Niña e tem efeitos sobre o clima do país”, disse Estael Sias, meteorologista da Metsul, à BBC News Brasil.
Somente no início do ano, o Brasil já registrou 3 corredores de umidade amazônica, as conhecidas Zonas de Convergência do Atlântico Sul (SAC), culpadas pelas chuvas intermitentes, que duram dias seguidos.
E a tendência é que fevereiro ainda seja marcado por chuvas acima da média em muitos lugares. Cidades do norte e noroeste fluminense, que foram atingidas por enchentes esta semana, permanecem em alerta para chuvas mais fortes nos próximos dias. entre os espaços onde mais choveu no Brasil nos primeiros dez dias de fevereiro de 2022.
Para Nova Friburgo, a previsão prevê tempo volátil e mais chuva na próxima semana. Para o estado do Rio, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) prevê “quantidades significativas de chuva” pelo menos até segunda-feira, 14. Segundo a Defesa Civil Municipal, as chuvas acumuladas no último mês, até o meio-dia desta quinta, 10, variam entre 145 mm e 360 mm.
Modificação das linhas de ônibus
Devido ao tempo ruim constante que cobriu várias ruas com poeira e abriu um número incalculável de buracos, a Faol substituiu desde quarta-feira 9 a direção de várias linhas de ônibus. De acordo com a empresa, as viagens voltarão ao normal assim que as situações de trânsito permitirem:
Alto de Olaria (microfone): Rodada ao longo da Rua Acre, devido a um buraco na Rua Santa Catarina.
Alto do Catete: Vá para Furnas, a partir de uma lacuna na estrada.
Alto do Floresta: Passe para Floresta, através de uma brecha na estrada.
Alto do Schuenck: passe para Fazenda Velha, devido a solavancos na estrada.
Bairro Novo: Vá para o antigo ponto de chegada, devido a uma lacuna na estrada.
Campo do Coelho: Vá para a caixa d’água, de um buraco na estrada.
Fazenda Rio Grande Florândia: Vá ao Bar do Oséias, por uma brecha ao longo do caminho.
Nova esperança: suspenso por poeira e buracos na estrada.
Pitões: Vá pelo asfalto, pela poeira que está na estrada.
Riograndina Maringá: Vá até o armazém, retorne pela Serraria, por uma brecha na estrada.
Rio Grande de Cima: suspenso pela poeira e oca na estrada.
Salinas: Vá no asfalto, pela poeira da estrada.
Santa Bernadete: Direção Maristela, de um buraco na estrada.
Santa Cruz: suspenso por poeira e buracos na estrada.
São Pedro Bocaina: Vá ao Clube Estrela para as obras de Águas de Nova Friburgo.
Vargem Grande: suspensa por um galo na estrada.
Há 76 anos, a VOZ DA SERRA se compromete a pesquisar e fornecer dados atualizados e confiáveis aos seus leitores, ajudando a escrever, dia após dia, a história de Nova Friburgo e região. Devido à sua maravilhosa credibilidade, incansável modernização e independência editorial, a VOZ DA SERRA estabeleceu-se como uma fonte indiscutível de consulta para historiadores e pesquisadores da vida de nossa cidade, constituindo uma referência para o jornalismo interno do Rio de Janeiro, um dos carros mais conceituados da região serrana e líder de mercado.
Ao assinar a VOZ DA SERRA, você não só tem conteúdo de qualidade, mantendo você bem informado através de nossas páginas, página online e redes sociais, mas também contribui para a construção e desenvolvimento desta história.
Receba, em seu e-mail, as últimas notícias de A VOZ DA SERRA. É grátis. Inscreva-se agora!