Amazônia tem alertas de desmatamento em janeiro de 2022

A Amazônia registrou um número recorde de alertas de desmatamento no mês passado. É o pior janeiro desde 2016, quando a vigilância começou.

Em geral, janeiro é um mês em que o desmatamento diminui devido às constantes chuvas na Amazônia. Mas o gráfico do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) mostra claramente como tem sido este ano. Os alertas de desmatamento detectados totalizaram 430 quilômetros quadrados, quatro vezes mais do que em janeiro de 2021.

Fotografias de satélite mostram que o desmatamento também está acelerando em porções da floresta tropical preservada no passado, como o sul do Estado do Amazonas, perto da divisa com o Acre e Rondônia. Na região, a destruição da floresta tem uma taxa de 420 campos de futebol consistentes com o dia

“Também está sendo construído um novo flanco de abertura da Amazônia que terá sucesso no meio da Amazônia, que é a parte mais preservada dela. Esses números de janeiro são um alerta. um ano que será muito dramático em termos de desmatamento”, diz Tasso Azevedo, coordenador do MapBiomas.

Pesquisadores, funcionários e inspetores de órgãos como o Ibama ouviram através do Jornal Nacional que o desmatamento registrado em janeiro é resultado da continuação dos crimes ambientais pelo governo federal na Amazônia. Apontam o desmantelamento das inspeções ambientais e a atitude do presidente da República como incitação à ação de criminosos.

Estudo do Observatório do Clima mostra que, sob o governo Bolsonaro, o desmatamento aumentou, enquanto o número de multas aplicadas pelo Ibama caiu para o ponto mais baixo da série anterior. % para 2018, último ano do governo Temer. Apreensões, 81%.

Em 2021, o IBAMA gastou R$ 89 milhões em inspeções, representando 41% do orçamento.

No chão, intimidação e ataques aos inspetores foram repetidos. Em dezembro de 2021, um escritório da empresa em Rondônia foi incendiado. Em janeiro de 2022, dois helicópteros foram destruídos no Amazonas.

De acordo com a disposição dos funcionários, em fevereiro de 2019, no início do governo Bolsonaro, o Ibama contava com 543 inspetores capazes de realizar operações de caixa brasil. Agora são apenas 168.

“E eu digo isso para todo o Brasil. Para todos os biomas, somando todo o mar territorial. Então, na verdade, é um número que não é consistente com a verdade que estamos enfrentando. Você não pode atender às expectativas da sociedade com uma quantidade tão pequena. número de inspetores”, diz Wallace Lopes, vice-diretor da Associação Nacional dos Servidores Ambientais (Ascema).

O IBAMA informou que o valor empenhado para as movimentações de fiscalização no ano passado pode ser utilizado em 2022.

*Com do G1

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