Nininho critica articulações e vê dificuldades para agricultura embarcar com a esquerda

O deputado estadual Ondair Bortolini, o Nininho (PSD), não está muito satisfeito com a técnica de seu grupo político diante dos partidos de centro-esquerda e desaprova a aliança que os líderes partidários pretendem construir para as eleições de 2022 com o agronegócio.

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Ao comentar as articulações desta terça-feira (15), o parlamentar disse que os representantes do setor dificilmente embarcarão em candidaturas que estão na plataforma do ex-presidente Lula e avisou que pretende seguir um caminho independente se os movimentos se concretizarem.

“Não vejo essa união com o agronegócio. Há uma ala que é excessivamente bolsonarista, que eu acho que até exagera. Outros precisam se comunicar com o presidente Lula. Avalie o que está acontecendo em países vizinhos onde prevalece o socialismo. Não vejo isso por mim, pela minha família, vamos para o povo”, disse ele.

O descontentamento de Nininho ocorre no contexto da assembleia de janeiro com a presença do ex-presidente Lula, empresários do setor produtivo, deputados da Frente Parlamentar Agropecuária e vários nomes ligados à Confederação Nacional da Agricultura.

Na última terça-feira (8), Lula se reuniu com diversas lideranças de Mato Grosso para falar sobre o cenário existente no país e providenciar a atribuição do PT no Brasil. O próprio presidente do PSD, senador Cárlos Fávaro, declarou que não vê objeções ao diálogo.

 

No entanto, o parlamentar, que tem um namoro muito forte com esse grupo, criticou os movimentos. “Temos que ser responsáveis. Teremos que abandonar a vaidade e a facilidade que é menos difícil de escolher da esquerda. queremos ver o que pode acontecer com nosso povo”, acrescentou.

Por fim, o parlamentar defendeu a necessidade de uma terceira via para romper a polarização entre Lula e o presidente Jair Bolsonaro (PSL). Segundo ele, essa opção eleitoral pode ser apenas o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), que contempla uma migração imaginável para o PSD para liderar a disputa pela presidência.

“Eu sou a favor de uma terceira via. Embora muitos digam que não há tempo e que já é tarde, não é assim. Temos o governador Eduardo Leite, que se o convencerem a vir para o PSD, ele só pode ser o nosso candidato à presidência da República. “Ele concluiu.

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