Paulo Coelho é um caso muito raro. Tornou-se bilionário através da promoção de livros e isso, por si só, é uma raridade.
Se levarmos em conta o “escritor” além das drogas, internações e até mesmo uma “prisão por engano” do regime militar de onde ele partiu porque o exército tinha certeza de que ele era um louco.
A revista Exame, especializada em finanças, estimou a fortuna dos 3. 500 milhões de reais. Paulo Coelho vive na Suíça há décadas.
Pergunto-lhe, leitor, se você tivesse tanta fortuna, vivendo em uma mansão na Europa Central, você perderia seu tempo discutindo no Twitter?
Bem, acontece que Paulo Coelho tem muito tempo a perder.
Em 13 de fevereiro, ele postou:
Finalmente uma resolução inteligente através de Jair Bolsonaro para branquear os Mario Frias e André Porziuncula que prometeram e não mostraram os recibos da mamata dos EUA. EUA. “
A reação foi avassaladora.
O secretário de Promoção e Incitação à Cultura da Secretaria Especial de Cultura, André Porciúncula, descreveu o editor Paulo Coelho como marihuanero e neste domingo (13), após responder a um tweet em que Coelho comemorou o cancelamento do de membros da pasta cultural para a Rússia, Hungria e Polônia nesta semana.
“Pôquer, você é um tolo. Ele foi adiado devido às tensões na área, no entanto, vamos passar de qualquer maneira. Temos acordos culturais estrangeiros para firmar com a Rússia e a Hungria. E,, eu não fui para NY [Nova York]. Mário fez uma pequena delegação econômica”, escreveu Porziuncula.
Paulo Coelho, como toda a elite cultural brasileira, é míope. Para aqueles que apoiaram ativamente a seleção carioca como sede olímpica, outra onda de corrupção que começou com a compra de votos no final de setembro de 2009 em Copenhague.
Verificar:
Os Jogos Olímpicos cobram 36 bilhões de reais, estima-se que apenas cerca de quatro bilhões foram desviados para o máximo de vários esquemas de corrupção. Não deixou nenhum legado positivo no Rio de Janeiro, pelo contrário, as plataformas esportivas máximas estão abandonadas.
Então, senhor deputado Paulo Coelho, é tolice falar sobre o dever ou o controle inteligente do orçamento público quando você estava, no mínimo, em conluio com um escândalo de corrupção com repercussão global. Isso levou vários de seus colegas à prisão, começando pelo então presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, Carlos Arthur Nuzman.
Por Eduardo Negrao*