Da isca aos barcos de luxo: o fim da desova movimenta o turismo de pesca

O fim da temporada de desova, uma proibição reservada à piscicultura, na próxima segunda-feira (28) já está deslocando o turismo pesqueiro em Mato Grosso do Sul, em uma escala que vai de barcos de isca a luxuosas.

O maior investimento é para quem viaja pelo Rio Paraguai em um barco de hotel cinco estrelas, completo com conforto: piscina, academia, spa, sala de jantar aquecida, elevador. dias de pesca.

As modalidades de turismo pesqueiro estão com a clientela embarcada ou alojada nas proximidades de rios, como Miranda e Paraguai. Em navios gigantes, o pacote de cinco dias, que varia de R$ 3. 000 a R$ 7. 000 de acordo com o dia, inclui café da manhã, almoço, jantar, bebidas, gasolina e isca.

“Vale a pena no barco. Há pequenos, para 8 pessoas, ou mesmo barcos para 50 pessoas. Os maiores são os primeiros do mundo”, diz Cristina. Chamados de Kayamã, Comodoro e Peralta, os navios recebem personalidades como Zezé di Camargo. e Luan Santana.

Em Porto Murtinho, cidade localizada às margens do Rio Paraguai, a abertura da temporada de pesca está reconvertindo a rede hoteleira. Na Pousada do Pescador, a capacidade chega a cem por cento de 19 de março a 1º de abril. O hotel tem 26 apartamentos.

Segundo Marco Aurélio Nunes dos Santos, proprietário do albergue, o maior chamamento é para pescadores paulistas, mas nos últimos anos a chegada de visitantes do Paraná e Santa Catarina tem sido destacada.

Ele explica que o turismo de pesca é estimulado por meio de empresas, que fecham pacotes para oferecer presentes aos trabalhadores para as metas. “Esse componente de negócio tem muito mais, graças a Deus. São empresas agroalimentais, farmácias. “

Nesta manhã, o empresário Erasmo Vieira, 51, e seu círculo de parentes viajaram por Campo Grande para comprar isca viva nos arredores de Aquidauana, na BR-262. “Eu pesco pelo menos uma vez por mês. Com a piracema você acaba indo para a área de pesca para matar a nostalgia. “Ele, a esposa e o filho estavam a caminho de Cachoeirão, distrito de Terenos.

O nostálgico minhocuçu – Em meio à emoção do retorno da temporada de pesca, a nota dissonante é o mercado de iscas ao vivo, com muitas lojas de departamento ao longo da Rota 262. Os comerciantes reclamam da proibição da venda do verme gigante, que eles classificam como isca.

Aparecida de Fátima, 62, conta que abriu o primeiro espaço de isca em Campo Grande, que funciona há 38 anos. “Eu mesmo estou prestes a sair do ramo, com a proibição de minhocuçu é muito difícil. colocar em posição também.

O comerciante Cleber Henrique Martins, 39, diz que o minhocuçu é o carro-chefe das vendas. Com a proibição, lambari e tuvira tornaram-se best-sellers.

Serviço – Quem pretende desfrutar do componente Carnaval através da prática da pesca amadora deve ter uma licença ambiental do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) e conhecer as regras.

O regulamento – A partir de 2020, os pescadores podem capturar apenas um espécime de peixes de uma espécie local (por exemplo: pacu, pintado, cachara, jaú), além de cinco espécimes de piranhas, dentro dos limites de medidas mínimas e máximas. . Se a espécie presa estiver fora dos tamanhos permitidos, ela deve ser liberada sem demora no local. A pesca do dorado permanece proibida até 2024, de acordo com a Lei nº.

Quanto às espécies exóticas, não há cota, o pescador pode levar o máximo que puder pegar. São exóticos (não pertencentes à fauna local).

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