A era da proibição da exploração do Manejo Florestal Sustentável, popularmente chamada de “piracema da madeira”, está em vigor em Mato Grosso até 1º de abril. A “piracema da madeira” afeta cerca de 6% do território mato-grossense, totalizando 52 mil quilômetros quadrados de espaços com planos de controle florestal sustentáveis, legalizados por meio da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema-MT). Durante esse período, é proibido o corte, o abate, o arrasto e o transporte de toras.
O objetivo desta época é proteger o solo do efeito ambiental da exploração madeireira durante o período chuvoso. O controle florestal sustentável visa a exploração madeireira com efeito mínimo sobre a floresta. A desova de madeira reduz o efeito sobre a exploração contínua de madeira durante a estação chuvosa pode ter. Portanto, é um momento vital para garantir a conservação da floresta no âmbito do controle”, ressalta a secretária de Estado do Meio Ambiente, Mauren Lazzaretti.
A Superintendente de Manejo Florestal da Sema, Suely Bertoldi, explica que nesse período só é imaginável faturar os documentos de envio da madeira armazenada nas esplanadas antes do fechamento começar.
“Com o solo chuvoso, o efeito no manejo é muito maior. O pneu do trator afunda, isso pode causar articulações e até uma erosão imaginável, cortando assim a principal característica da atividade, que é o baixo efeito sobre, diz o superintendente.
Devido à quantidade de chuva na região noroeste, uma prorrogação da interdição pode ser solicitada até 14 de maio, com a explicação do motivo do engenheiro responsável. A explicação é que os endereços dessa região acabam desperdiçando a era de validade das Autorizações (AUTEX) sem poder usá-las.
Região noroeste do estado de Mato Grosso os municípios de Aripuanã, Castanheira, Colniza, Cotriguaçu, Juína, Juruena e Rondolândia.
A interdição está prevista por resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) e regulamentada pela Câmara Técnica Florestal de Mato Grosso por meio da Resolução nº 10/2017, que prevê a proibição da exploração madeireira do regime de controle. Florestas sustentáveis de baixo impacto.