Agroround: BNDES, Café de Minas, Apex Brasil, DSM e caixa de notícias

O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e o Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) assinaram nesta quarta-feira (23) um acordo de cooperação técnica que contemplará a realização de um estudo voltado à criação de mecanismos que inspirem no alívio das emissões de carbono na produção de carne e leite no Brasil.

O exame terá dois objetivos principais: ampliar uma calculadora de avaliação do ciclo de vida (abordagem que avalia toda a cadeia produtiva, desde insumos utilizados na produção até o consumidor final) que irá medir e certificar as emissões de carbono para outros modelos de pecuária agrícola. Assim, com base nesse sistema, propomos mecanismos que estimulem abordagens e modelos de negócios para investir em tecnologias de baixo carbono. A expectativa é que até abril seja publicada uma variedade pública para empresas de consultoria e institutos de estudo interessados em avançar no exame.

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“O que estamos fazendo aqui é um novo passo na corrida tecnológica do Brasil para a economia verde”, disse Gustavo Montezano, presidente do BNDES. “E queremos construir esses dados sobre a quantidade de carbono para grandes e pequenos produtores rurais, porque estamos convencidos de que será um mérito competitivo para a pecuária brasileira. “

Montezano disse ainda que o BNDES e outros bancos, públicos ou privados, poderão utilizar o conhecimento dos fatores para avaliar a ameaça social e retroceder em suas análises de crédito. Para a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, a cooperação técnica é “totalmente vanguardista”. em termos de práticas sustentáveis para o nosso gado. “Ele também pressionou que “as métricas preocupam um pouco o produtor rural, e com o estudo que será realizado como parte do acordo, daremos tranquilidade aos produtores, para que eles saibam o caminho que terão que seguir”.

Um contêiner com 640 sacos de 30 quilos de café especial produzido na região da Chapada de Minas desembarcou nesta quinta-feira (24) no porto australiano. A carga, avaliada em R$ 400 mil, foi produzida nos municípios de Capelinha, José Gonçalves de Minas e Água Boa. O resultado é resultado do trabalho realizado em parceria com o Sebrae Minas, para o posicionamento do setor nos mercados interno e externo. Em 2020, foi lançada a estratégia “Café da Região da Chapada de Minas”, que ajudou a elevar os preços, fortalecendo a identidade e a origem da região.

“Antes, os fabricantes simplesmente não sabiam o destino ou o valor pago pelo café”, diz Roberto Simões, presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae Minas. “Agora, com essa negociação direta, eles têm mais e autonomia, além disso, os compradores agora têm acesso a dados sobre a origem do produto, como ele foi produzido e quem o produziu. “

Para garantir a origem do café, era obrigatório delimitar espaços identificados pela qualidade dos produtos ali cultivados, além de adotar medidas para garantir a rastreabilidade do feijão. O próximo passo para os fabricantes expandirem sua atividade é a busca por uma origem controlada, o que promete ao mercado um recurso expresso e desconhecido em outros lugares, o que torna o produto único.

Gulfood, que ocorreu em Dubai de 13 a 17 de fevereiro, é a maior feira de alimentos do Oriente Médio e uma das maiores do mundo. A Apex Brasil (Agência Brasileira de Promoção da Indústria e Investimento) informou que, para as empresas brasileiras, publica uma das mais produtivas dos últimos cinco anos. As 114 corporações fizeram vendas de US$ 362 milhões no evento, mas estima-se que nos próximos meses o lucro consolidado gerado na feira ultrapassará US$ 3. 000 milhões.

A ApexBrasil conquistou 67 empresas em sua participação na feira. A ação também teve alianças com a ABPA (Agência da Associação Brasileira de Proteína Animal), com 30 empresas agroalimentares e a ABIEC (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne), o que permitiu a participação de 17 corporações.

“Além das vendas e negócios precoces, os efeitos de médio e longo prazo que o Gulfood trará para as corporações brasileiras são de grande importância”, diz Lucas Fiuza, diretor de publicidade líder da ApexBrasil. “Devido ao formato de evento B2B, que reúne empreendedores e investidores, a exposição é um detalhe fundamental para eles e para o nosso trabalho no posicionamento do símbolo dos produtos brasileiros, agregando preço a todo o setor. Estima-se, inclusive, que esta edição disponibilizou 8. 185 novos contatos comerciais para empresas fornecidas no estande da ApexBrasil.

Na semana passada, a agtech argentina Auravant, criada há cinco anos, anunciou a abertura de um local de trabalho na cidade de São Paulo. A startup iniciou sua expansão global na Espanha, com extensas culturas. São respostas virtuais de múltiplos recursos de conhecimento (imagens de satélite, drones, clima e mapas de rendimento), através de uma ferramenta que torna imaginável conhecer a dose apropriada de entradas em cada ponto da cultura. Hoje, o foco é o Brasil, quarto maior produtor mundial de grãos.

“Acreditamos que é imaginável que seja eficaz e sustentável, com tecnologia virtual fácil de usar”, diz Leandro Sabignoso, CEO e fundador da Auravante, que lidera a equipe na Espanha e projeta um faturamento de 2,5 milhões de euros até 2022. Atualmente, a Agrech conta com 30 mil usuários em 70 países – somando o Brasil – e 8 milhões de hectares de extensas e extensas plantações monitoradas.

A Royal DSM, uma empresa de nutrição, anunciou que a União Europeia aprovou a comercialização de um aditivo alimentar que trabalha com um redutor de metano para vacas leiteiras. O acesso ao registro da UE, programado para as próximas semanas, é inédito para um produto comercializável.

“A inovação é a chave para uma transição bem-sucedida para um sistema alimentar mais sustentável. A redução das emissões de metano relacionadas à agricultura é fundamental em nossa luta contra a substituição climática e a aprovação de hoje é um exemplo brilhante do que podemos fazer através de novas inovações agrícolas”, disse a comissária de Saúde e Segurança Stella Kyriakides em um comunicado da UE.

O aditivo DSM reduz sistematicamente essas emissões de metano em cerca de 30%. O produto é resultado de uma década de pesquisas clínicas, adicionando mais de 50 estudos revisados por pares em periódicos clínicos independentes e quatro8 ensaios on-farm, em 1 quatro países e quatro continentes.

A JBS, maior empresa de proteína animal, fez parceria com o Banco do Brasil para facilitar o acesso ao crédito rural para fabricantes de sua rede doméstica. O objetivo é que os criadores descarreguem recursos para financiar ações de regularização ambiental. Os técnicos da JBS avaliarão os desejos do produtor, enquanto o BB auxiliará na adequação dos projetos e na indicação da linha de crédito ideal para a situação.

“Esse é um novo esforço da JBS para promover uma cadeia de suprimentos sustentável”, disse Renato Costa, presidente da Friboi. “Nosso principal objetivo é ajudar os agricultores no seu dia-a-dia de trabalho ambiental de acordo com a legislação brasileira. “

A alocação faz parte do plano Green Offices, instalado em 15 conjuntos de processamento em outras partes do país, que já dá rédea livre aos industriais que possuem restrições ambientais, com o objetivo de regularizar suas propriedades.

A Helm do Brasil, que há 30 anos no país fez contribuições monetárias para 3 instituições culturais, totalizando R$ 300 mil. O recente máximo, de R$ 100 mil, foi para a Fundação Cultural Suábio-Brasileira, a pedido da Cooperativa Agroindustrial Agropecuária, em Guarapuava (PR), que administra a fundação. A Helm no país é uma subsidiária da empresa de Hamburgo, Alemanha, fundada há 120 anos e que atua no mercado de produtos químicos, farmacêuticos, fertilizantes e inseticidas em cem países.

A iniciativa no Brasil visa manter a história dos imigrantes. Fundada para disseminar e disseminar as tradições e a cultura da rede suábia no distrito de Entre Ríos (PR), a base conta com uma rádio de rede, um antigo museu, uma revista em alemão, além de um ambiente comprometido com categorias e equipes culturais de dança, música, canto e teatro.

“Como nossas raízes são alemãs, temos uma conexão cultural muito forte com a Cooperativa Agrícola. Mas essa não é a única explicação para que os tenhamos”, diz Sebastian Lüth, vice-presidente sênior de proteção de culturas da Helm. “Como somos componentes dos produtos utilizados pelos membros da cooperativa, nos sentimos parte da atividade agrícola da região, que une a verdade total da rede com sua cultura e tradição. “A Cooperativa Agrária conta com 640 associados, 1. 522 trabalhadores e um faturamento de R$ 4,9 bilhões, sendo as principais culturas soja, milho, trigo e cevada.

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