O Exército planeja ceder o comando do Ministério da Defesa à Marinha, caso o atual titular da pasta, general Walter Braga Netto, deixe o cargo para o candidato a vice-presidente na votação de Jair Bolsonaro (PL).
Entre os oficiais, a avaliação de que seria estratégico deixar o cargo por 8 meses, de abril até o fim do mandato, está ganhando terreno, permitindo assim um rodízio entre exércitos.
Em um momento imaginável no mandato do presidente Jair Bolsonaro (PL), seria como se a dívida fosse paga e as oliveiras pudessem assumir o comando da Defesa.
A chamada mais poderosa para o cargo é a do Almirante Garnier Santos, comandante da Marinha. Foi Garnier quem propôs o desfile de carros alegóricos na Esplanada dos Ministérios no dia em que a Câmara apreciou a PEC do Voto Impresso.
Se o Exército permanecer no ritmo da Defesa, os substitutos máximos são o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Luiz Eduardo Ramos, e o atual comandante, general Paulo Sérgio Oliveira.
Há resistência ao general Paulo Sérgio. La recomendação para comparar o retorno das atividades presenciais, condicionando-a à vacinação contra o coronavírus, esgotou o exército entre os aliados do presidente.
No entanto, as cenas de quem poderia sucedê-lo apenas à frente da Força também são comunicadas: à frente estão os generais Richard Nunes, que foi secretário de Segurança do Rio de Janeiro quando Braga Netto era presidente, e Júlio César Arruda, que substituiu o ministro do Comando Do Leste existente na época.
Também nele está o Comandante do Centro de Operações Terrestres, general Marco Antônio Freire Gomes.
Por Juliana Braga/Folhapress