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Quando se trata de perrengues ao longo de sua carreira, Sônia Hess, vice-presidente do Grupo Mulheres do Brasil e ex-presidente da Dudalina, é regularmente questionada sobre as condições imagináveis do machismo. Mas a empresária diz que nunca teve tempo de realizar tais protestos e que as maiores dificuldades que enfrentou ao longo de sua carreira se devem não poder falar inglês ou qualquer língua que não seja o português.
Convidada pela Iniciativa Mulher Cartier para ser uma das favoritas em um festival que premia mulheres comerciantes de todos os continentes, Sônia Hess não hesitou. No entanto, ao saber que a ocasião seria inteiramente em inglês, Sônia já tinha o ebook de prêmios.
Foi quando ela se lembrou de uma amiga aposentada que falava inglês muito inteligente e apareceu para contratá-la como intérprete. “Olha, eu posso levar um tradutor sussurrante”, perguntaram Sônia aos organizadores. “É muito interessante, porque eu tenho a ideia de que vou ficar um ano como juiz e fiquei sete”, diz a empresária.
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Nascida em 1959 na cidade de Luiz Alves, Santa Catarina, Sônia Hess deixou o espaço de seus pais (Duda e Adelina) aos 17 anos para estudar na Espanha. Ao retornar, passou a pintar em uma empresa têxtil em Minas Gerais e, após alguns anos, mudou-se para São Paulo para montar o projeto publicitário de Dudalina (logotipo fundado por seus pais) na cidade.
Com a saída de seu irmão Armando Hess do comando da empresa para ser secretário de governo de Santa Catarina em 2002, Sônia Hess assumiu a presidência da presidência de Dudalina da qual saiu apenas em 2015, tendo triplicado os efeitos dos negócios do círculo de parentes incorporados ao grupo Resto.
Em 2013, a revista americana Forbes escolheu Sonia Hess como a sexta empresária mais dura do país. Atualmente, o catarinense é vice-presidente do Grupo Mulheres do Brasil.