Ataques de hackers a corporações, como o que atingiu o Grupo Americanas na semana passada, destruindo sites de internet e programas de Americanas. com, Submarinos e Shoptime, se intensificaram no Brasil e no mundo. Uma pesquisa com 4. 700 empresas em outros países por meio da consultoria A empresa Accenture constatou que registrou, em média, 270 ataques cibernéticos em 2021, um aumento de 31% em relação a 2020.
Clientes são expostos ao conhecimento não público como resultado de ataques cibernéticos em plataformas de negociação e serviços (Foto: Nataliya Vaitkevich/Pexels)
Desse total, 11% foram bem sucedidos, ou seja, afetaram os sistemas das empresas. Em muitos casos, os consumidores também são prejudicados, violando sua privacidade. É por isso que é vital para você.
A Accenture define um ataque cibernético como “acesso não autorizado a dados, aplicativos, serviços, redes ou dispositivos”. Foi o caso da Americanas, cuja fórmula de entrega afetou até mesmo. Mas estupro não é um caso remoto. Em 2021, os sites da distribuidora Renner e do laboratório Fleury também foram alvo de criminosos.
Diante disso, especialistas dizem que consumidores com contas e conhecimento hospedados em plataformas de compras de supermercados e aplicativos ou outras instalações merecem fortalecer medidas de segurança para minimizar os danos imagináveis de acesso e uso indevido de suas informações.
Fabio Assolini, analista sênior de segurança da empresa de tecnologia Kaspersky, sugere que outras pessoas não repitam senhas para salvar hackers de outras plataformas com seus dados:
— Idealmente, o usuário deve ter uma senha em cada uma das plataformas em que tem uma conta. Mas outros pensam que desta forma eles terão que memorizar muitos. É por isso que recomendamos que você use um gerenciador de senhas. O papel deste tipo de site é criar uma senha aleatória gigante e, em alguns casos, memorizá-la. Se o usuário usar a mesma senha em todos os lugares, o ideal, depois que uma plataforma relata um ataque ou vazamento, é substituir a senha e iniciar uma única, não repetida.
cartões clonados
— A última vez, em dezembro, foi feita seis compras. Um deles se posicionou em uma loja virtual de eletrodomésticos, no valor de R$ 600. Evitei comprar online por medo. Levei muito tempo para resolver o problema. O aplicativo do meu banco tem a função de deixar (o cartão) bloqueado. Quando preciso usá-lo, eu desbloqueio.
Se o site estiver offline, a empresa quer atenção dos visitantes, diz Luiza Leite, especialista em segurança virtual e diretora executiva da plataforma Dados Jurídicos.
— De acordo com a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), a empresa deve entrar em contato com todos os consumidores cujo conhecimento tenha sido tratado indevidamente devido a um incidente e à extensão do dano. Além disso, deve estar em condições de obter pedidos de supressão, acesso e dados de conhecimento não público, devendo responder de forma transparente e dentro dos prazos previstos em lei — s Luiza Leite.
Ela acrescenta:
— Com os sistemas em baixa, é vital fortalecer as instalações presenciais e telefônicas, por uma questão de transparência e compromisso com os consumidores.
Especialistas em segurança cibernética defendem que, quando possível, os consumidores usem cartões de crédito virtuais em sites e aplicativos da Internet. Eles refletem cartões físicos, mas a numeração é ajustada com a transação. Ou seja, eles só podem ser usados uma vez.
evitar armazenamento
Se o cliente ainda precisar usar o cartão físico, pelo menos deixe os dados armazenados nas plataformas.
— A instrução é a mesma: substitua suas senhas com frequência, use combinações fortes e não use a mesma senha em vários sites, devido a constantes vazamentos de conhecimento. Hoje, há milhares de senhas disponíveis na rede profunda (uma rede oculta). do público em geral, onde não há regulamentos). Portanto, converter a senha merece se tornar um hábito”, diz Emilio Simoni, Chefe de Segurança da PSafe.
Simon acrescenta:
Uma pesquisa recente da PSafe constatou que 4 em cada cinco brasileiros raramente ou nunca substituem senhas. A mesma recomendação se aplica aos cartões de crédito: possível, usar cartões virtuais, que são menos difíceis de cancelar. E nunca salve o conhecimento em sites.
Carlos Eduardo Gonçalves, advogado de Lube
— O hacker está aqui, mas seu servidor está em um país que não coopera em compartilhar informações. É por isso que a prevenção é tão importante.
Prorrogação dos prazosA Americanas —culpada da Americanas, Submarino, Shoptime e Soub!— esclareceu que os canais de vendas foram normalizados, após 3 dias sem trabalhar. A empresa disse que expandiu sua política de cuidados.
A empresa informou que tem horários de funcionamento online e de voz estendidos, bem como prazos para mudanças, saques e suporte técnico. Todas as situações são válidas tanto para os produtos vendidos e entregues nos sites da Internet quanto para os parceiros ligados ao comércio eletrônico. plataforma.
Também serão contatados clientes que não obtiveram confirmação de seus pedidos e que não se comunicaram com os canais de atendimento do.
Contatados, Renner e o laboratório Fleury responderam sobre os ataques cibernéticos sofridos em 2021. Na época, as corporações alegaram que não havia vazamento de dados de visitantes.