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A exportação de produtos florestais de Mato Grosso do Sul fechou 2021 em R$ 1,508 bilhão, segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O volume produziu 4,149 milhões de toneladas, sendo a celulose responsável basicamente por 98,76% das mercadorias, seguida por papel e madeira com 1,24%.
Em relação a 2020, os lucros diminuíram 10,8%, já que no ano passado o montante total foi de 1691 milhões de USD. O volume de exportação também diminuiu 9,39%, com um total de 4. 579 milhões de toneladas vendidas no mesmo período.
“Esse alívio possivelmente ainda refletiria uma situação de instabilidade devido à pandemia Covid-19, uma vez que o consumo de papel é um indicador secundário da atividade econômica”, afirma o representante técnico do Sistema Famasul, Clovis Tolentino.
Em 2021, a China voltou a ser o principal destino dos produtos florestais de Mato Grosso do Sul, com percentual de 52,8%, seguido pelos Estados Unidos, com 15,4% e Itália, com 8,5%. Ao longo do ano, os produtos florestais locais foram exportados para 71 países e representaram 24,2% das vendas agrícolas mais sensíveis do estado.
Eucalipto – Mais de 1,1 milhão de hectares de terra plantada concentradas basicamente no litoral leste de Mato Grosso do Sul. A produção é dominada por Três Lagoas com 23,4%, seguida por Ribas do Rio Pardo e Água Clara, com 19% e 11,7% respectivamente. .
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A seca, mais uma vez, traz desolação às culturas gaúchas. Segundo a Emater, na primeira semana de janeiro, 195 mil domicílios relataram perdas significativas na produção. O calor e a falta de chuvas devem causar perdas de R$ 19,7 bilhões para as culturas de milho e soja. , segundo a Federação das Cooperativas Agrícolas do Estado do Rio Grande do Sul (FecoAgro) – que emite uma queda de 59,2% no milho seco.
A Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) enviou um pedido de assistência ao Governo Federal, solicitando um empréstimo emergencial sem juros, a flexibilização das promessas e a prorrogação automática do prazo para operações em atraso em até 180 dias. Mas até que a ajuda se materialize, como os fabricantes que não colheram como planejado podem minimizar seus danos?De acordo com o engenheiro agrônomo Delmir Jonatto, gerente de Caixa de Assistência Técnica e Gestão (ATeG) do Senar-RS, as condições precisarão ser analisadas em um caso – caso a caso, no entanto, é possível colocar algum dinheiro nos cofres do imóvel. O milho perdido devido à seca, por exemplo, pode se tornar silagem.
“Há uma demanda muito alta por silagem e há muitas culturas onde as perdas foram de 80%, 85%. Uma opção é cortar esse milho e vendê-lo ou usá-lo para alimentar os animais na propriedade”, sugere Jonatto. .
Outra alternativa aos gastos é o retorno de insumos não usos e pesticidas.
“Muitos fabricantes compraram produtos para usar em uma safra geral. Comprar antecipadamente é um negócio inteligente. Mas 50% desses insumos não foram utilizados porque as plantas não podem obtê-los. Dependendo da situação, é uma troca de valor do excedente. Avancei o fabricante para ver o valor que ele pagou pelo produto, pois em 2021 há uma variação muito grande na taxa de câmbio. Se você comprou barato, fique com ele. Mas se você não pode pagar, o mais produtivo é negociar o que sobrou com cooperativas, revendedores, distribuidores”, explica o engenheiro agrônomo.
Uma terceira sugestão de Jonatto é investir de uma só vez na colheita de milho, feijão ou soja. Neste caso, no entanto, o agricultor dependerá mais uma vez da boa vontade do clima.
“Não sabemos como o clima vai se comportar a partir de agora. Mas se a colheita de verão for perdida, uma baixa temporada pode reembolsar parte dos custos, compensar parte dos danos. “
Planeamento
Mas, de acordo com a avaliação de Jonatto, é imperativo que os fabricantes criem a mentalidade para se preparar para secas prolongadas. Ele garante que um pouco de planejamento e práticas inteligentes podem sustentar ou diminuir os danos causados pela falta de chuva.
“Além de armazenar água da chuva, construção de cisternas, temos que re tratar o solo como um reservatório de água. É claro que, em uma seca como esta, mesmo os solos que armazenaram água não conseguem lidar com isso, mas em pequenas secas, que acontecem em outros anos, faz uma diferença significativa. As plantas podem enfrentar até 10 dias sem chuva”, diz o especialista.
Segundo Jonatto, a intensidade da produção deixa os solos compactados, dificultando o absorção de água. Com o tratamento adequado, o uso da palha e a rotação de culturas, a terra recupera suas características herbáceas.
“A rotação das plantas tem outras raízes no solo. Os mais ‘agressivos’ conseguem penetrar mais fundo na terra e, quando apodrecem, criam pequenos canais para levar a água para as camadas mais profundas”, explica.
Nesse sentido, o gerente da tabela sugere que os produtores comparem a opção de fazer um investimento em culturas de inverno, como triticale, centeio, aveia e cevada para silagem.
“Esta é uma oportunidade para o fabricante obter uma fonte de renda no inverno e as tintas em uma estrutura inteligente do solo”, conclui.
A reprodução é permitida dando créditos ao conteúdo ASCOM/Padrinho
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