Falhou na Pix? Descubra o que fazer se você ganhou ou enviou o dinheiro

POR METRÓPOLIS

“Tire uma foto. ” A expressão, quase comum para mais de cem milhões de brasileiros, também é sinônimo de atenção redobrada. Com todas as conveniências de transferência instantânea, sem custo, um erro no número-chave ou na carta de e-mail pode significar uma dor de cabeça, seguida de uma perda, seja para aqueles que cometem um erro com o Pix, ou para aqueles que recebem o preço por engano.

O Banco Central criou a ferramenta “valor de retorno”, que pode ser usada através de quem recebe um Pix por engano. No entanto, o estabelecimento monetário não pode ser considerado culpado por um erro cometido através do titular do movimento.

Isso isenta o beneficiário da restituição do valor. No entanto, tudo vai acabar nos tribunais, sejam civis ou criminais. Mesmo quando o retorno é de boa fé.

Devido ao preço máximo da Pix, o destinatário só pode ser tributado pela Receita Federal e deve explicar de onde tirou o dinheiro. Assim, o caso foi parar no Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP). João* disse que só precisa de uma garantia de isenção de pagamento. O banco recorreu, dizendo que não havia necessidade desse tipo de garantia, pois era um processo de devolução.

A conta do cara que ganhou o dinheiro foi bloqueada enquanto o caso estava sendo levado ao tribunal. Somente em setembro de 2021 o caso saiu da 1ª instância local. Os juízes decidiram que o banco merece não pagar os preços e que o woguy que fez a mudança merece pagar, em combinação com o beneficiário, os honorários do advogado. O banco foi absolvido.

Ou seja, o cara que não tinha namoro com o woguy, ganhou R$ 18 mil em sua conta, tentou reverter, tentou ter certeza de que não pagaria impostos e acabou pagando advogados no caso. O caso mostra como a religião inteligente não é suficiente em casos envolvendo transações bancárias.

Os Metrópolis ouviram dois especialistas em caixas fiscais para que os usuários da Pix caiam nessas armadilhas. A primeira dica é simples: preste atenção especial ao concluir a transação. Verifique o número, nome, todos os principais pontos do usuário que você está abordando. você precisa mover o dinheiro.

Se isso ainda não der certo, o usuário que fez a cotação merece entrar em contato com o banco imediatamente. Você terá que esperar o destinatário entrar em check-out para tocá-lo e cancelar o chargeback. O banco não pode fazê-lo diretamente, devido ao sigilo bancário.

Quem ganhou a quantia errada merece guardar o dinheiro para devolvê-lo. Se você receber uma quantia indevida, é seu dever reservar esse dinheiro enquanto você espera dentro de um tempo moderado para o usuário vir vê-lo. Se o valor for muito alto, a Receita Federal provavelmente vai ficar com ele, mas o usuário pode obter um do banco e até mesmo do usuário que o transferiu incorretamente para justificar a transação na fonte do imposto de renda”, explicou o cônjuge na área tributária. Siqueira Castro Abogados, Gabriela Miziara Jajah.

O cônjuge do Montezuma e Conde Advogados Associados e presidente da Comissão de Direito Bancário da OAB/DF, Benito Conde, ressalta que a realização errônea de um movimento Pix não pode ser cancelada unilateralmente através do cliente, uma vez que é um movimento instantâneo cujo preço se move sem demora após a entrada da senha da conta do usuário.

“Se o usuário fizer uma transação que ele percebe como errônea, ele terá que buscar contato direto com o destinatário e pedir que ele use o recurso ‘devolução do valor’ já fornecido através da própria fórmula de movimento pix”, ressaltou o advogado.

Ressalta que o retorno é obrigatório porque, se o usuário o fizer, será responsável pelas consequências da infração prevista no art. 169 do Código Penal.

“Obviamente, os usuários do PIX terão que ter cuidado para não cometer erros na transferência, mas é essencial que eles estejam cientes de que o retorno é um ato obrigatório que, se não realizado, pode causar transtornos no campo judicial”, lembrou Condé.

Caso a ferramenta não funcione ou tenha dúvidas sobre tributação, o usuário consulta um advogado. Em caso de recusa de devolução, a justiça também deve ser convocada.

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