Da sala de imprensa
Dois maravilhosos legados culturais de Goiás, Feira Hippie e Cavalhadas, uma das mais altas festas populares clássicas do estado, estão sendo inscritos no Patrimônio Cultural do Estado. “Nosso objetivo é manter e salvaguardar esses ativos, considerados como ativos intangíveis. , através da garantia legal de sua cobertura e manutenção”, disse o secretário de Estado da Cultura, César Moura.
A Secretaria de Cultura do Estado (Secult) é o marco responsável pela gestão de todos os procedimentos do processo, por meio da Superintendência do Patrimônio Histórico, Cultural e Artístico, realizando estudos e levantamentos com a comunidade. A execução consiste na documentação e monitoramento da dinâmica. de eventos culturais cadastrados, bem como a venda de movimentos de apoio, promoção, divulgação e de referidos bens, por meio de estudos, inquéritos documentais e elaboração de ferramentas para a salvaguarda do patrimônio cultural.
Toda essa ação é realizada em conjunto através do Estado, dos estudiosos da cultura e dos proprietários do imóvel, para que a força da cobertura jurídica não prejudique o patrimônio. Atualmente, os processos de inscrição da Feira Hippie e Cavalhadas estão em fase de pesquisa para a elaboração de folhas técnicas. Espera-se que todos esses avanços sejam realizados nos próximos meses, para que a documentação seja elaborada, verificada e anexada ao processo para aprovação final do Conselho Estadual de Cultura.
Por meio de ferramentas como identificação, pesquisa, coleta e registro, é imaginável identificar políticas públicas eficazes de cuidado e garantir a preservação e continuidade do patrimônio. Todo esse procedimento é baseado em documentação e dados sobre a propriedade cultural, com base em extensa pesquisa. O dossiê pronto será avaliado e deliberado através do Conselho Estadual de Cultura.
As festividades são celebrações que têm como protagonista as batalhas medievais entre mouros e cristãos, quando o exército muçulmano, após conquistar Portugal e Espanha, toma a decisão de invadir a França. O festival une religiosidade, fé, cultura, turismo e valorização de tradições que combinam elementos sagrados e símbolos pagãos, atraindo milhares de turistas para as cidades, movimentando a economia, mobilizando moradores e visitantes para reviver a história total.
Sua história começa no final da década de 1960, quando os hippies expuseram suas peças na Mutirama, depois na Praça Universitária e depois na Praça Cívica até onde está hoje.
A feira é composta por montadoras que são organizadas e têm arranjo próprio e também com a Rádio Hippie que leva dados e música para as feiras e visitantes. Está na moda a forte comercialização da barraca, existente e a preços moderados, atraindo passeios de todos os lugares. Brasil e Mercosul. Há também produtos de outros setores como artesanato, calçados, produtos importados, itens regionais, comidas típicas de Goiás e de outros estados e países, aparecendo a diversidade cultural da feira hippie.