Com entrega do Galeão, Rio vê mais a reação do setor aéreo

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RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – O anúncio da entrega da concessão do Aeroporto Internacional Tom Jobim De Galeão preocupa o Rio de Janeiro. Com esse revés, analistas e lideranças locais veem os perigos da capital fluminense ser abandonada na corrida pela recuperação do setor aéreo. Por isso, pedem a urgência de construir uma saída para o caso.

A concessionária RIOgaleão anunciou nesta quinta-feira (10) o pedido ao governo federal para restaurar o Galeão, trazendo à tona os efeitos da crise econômica e da Covid-19 no setor de aviação. O terminal, na Ilha do Governador, está lutando para retomar as operações.

Após o anúncio da empresa, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, anunciou que o terminal seria licitado em 2023, em um bloco com o Santos Dumont, no centro do Rio, com a ideia de que os aeroportos tenham o mesmo operador.

Na prática, a mudança adia o leilão do Santos Dumont, que estava previsto para a primeira parte de 2022.

“A saída de um operador de aeroporto primário é a reputação da primeira ordem. Não há nada para comemorar”, diz o economista Claudio Frischtak, da consultoria Inter. B.

“O que vai acontecer até 2023? Nós não sabemos. A ameaça que existe é que o procedimento será paralisado rio acima, o que pode levar a uma deterioração de qualquer um dos ativos [Galeão e Santos Dumont]. A situação é muito ruim”, acrescentou.

Sérgio Duarte, presidente da Rio Indústria, que reúne empresários do setor, entende que a entrega da concessão do Galeão só pode manter o charme de novos voos para a capital paulista.

“A resolução está sendo preocupante porque é um momento de retomada dos voos. A concorrência do Rio está lutando por novos mercados. Se o estilo proposto pelo governo funcionar, a solução só virá a partir de 2023. O tempo perdido é ótimo”, diz ele.

O Galeão concedeu ao setor pessoal em 2013, com uma oferta de R$ 19 bilhões de um consórcio que incluía a Odebrecht, hoje Novonor. O preço foi quase 4 vezes maior do que o explicado no edital. A duração do contrato seria até 2039.

Atualmente, o RIOgaleão é controlado através dos Aeroportos de Changi de Cingapura, que detém uma participação de 51% na empresa. A Infraero é dona dos 49% restantes.

Em nota, a concessionária informou que continuará operando o terminal até que um novo operador seja explicado no leilão por meio do Governo Federal.

“A RIOgaleão continuará mantendo critérios de proteção e qualidade na operação do aeroporto e honrará os compromissos e contratos com seus funcionários, credores, inquilinos e fornecedores no processo licitatório”, disse a empresa.

O Galeão foi projetado para obter aeronaves gigantes e tem um papel vital na logística marítima no estado do Rio. O terminal está longe de outros espaços do domínio metropolitano cuja ligação rodoviária é a Linha Vermelha, um local comum de filmagem.

Dados da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) de que o aeroporto tem encontrado dificuldades para retomar o ponto de operação antes da pandemia.

Em 2021, o terminal da Ilha do Governador recebeu 3,8 milhões de passageiros, entre embarques e desembarques. Esse número é 28% do número registrado em 2019 (13,7 milhões), antes da Covid-19.

Lote com Santos Dumont O anúncio da saída do RIOgaleão ocorreu em meio a temores de um festival predatório com o Santos Dumont, que havia sido incluído pelo governo federal na 7ª concessão aeroportuária, prevista para este semestre. joias em disputa, ao longo de Congonhas, em São Paulo.

O estilo de concessão proposto para o aeroporto do centro do Rio, operado pela Infraero, gerou uma mudança de barba entre o governo do Rio de Janeiro e o governo federal nos últimos meses.

Para os líderes locais, um forte acúmulo na fonte de voo do Santos Dumont, após o leilão, pode gerar um festival predatório com o Galeão.

Como resultado, a avaliação de que seria obrigatória a adoção de restrições à expansão do tráfego no terminal do centro do Rio, sugestão que atendeu à resistência do governo federal.

Pressionado por políticos e empresários do Rio de Janeiro, o Ministério da Infraestrutura chegou a anunciar que o leilão do Santos Dumont seria realizado isoladamente dos terminais na 7ª rodada.

Agora, com o revés do Galeão, o governo pretende identificar um estilo para levar os dois aeroportos juntos para o setor pessoal. Menos de 20 quilômetros separam os dois ativos.

Em tom irônico, o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), para uma “solução rápida” para o caso.

“Parabéns às mentes brilhantes envolvidas! Isso mostra muito a credibilidade do nosso país com investidores estrangeiros (neste caso, o governo de Cingapura está incluído). SQN [abreviação de “just not”]! Espero que pelo menos façam limonada e levem rápido”, escreveu o prefeito nas redes sociais.

O gerente de infraestrutura da Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro), Isaque Ouverney, entende que a concessão conjunta do Santos Dumont e do Galeão será se visar uma operação coordenada entre os aeroportos.

“O cenário é desequilibrado. Há uma festa entre os dois aeroportos”, disse ele.

“O que é preocupante é o fator de velocidade. O procedimento terá que levar em conta a importância de qualquer um dos ativos e continuar rapidamente”, acrescenta.

Na opinião de analistas e representantes locais, a entrega do Galeão reflete uma mistura de fatores, que começou com desequilíbrios na modelagem da concessão.

“Pecado original no estilo de concessão”, disse o economista . B Inter, Claudio Frischtak.

“Ele era um modelo estúpido, com problemas enormes. Manteve a Infraero como parceira. Então veio o efeito da pandemia”, acrescenta Frischtak, que considera necessária uma operação coordenada entre o Galeão e o Santos Dumont.

Marcus Quintella, diretor do centro da FGV Transportes, acredita que as dificuldades econômicas e sociais enfrentadas pelo Rio de Janeiro nos últimos anos também dificultaram o terminal da Ilha do Governador.

“O aeroporto é a porta de entrada para a cidade, mas não apenas atrai voos”, disse ele.

“O governo federal está passando o desafio para a direção do próximo governo, que possivelmente é o mesmo ou o outro”, disse Quintella, lembrando que o Brasil terá eleições em 2022, antes do prazo para os leilões Galeão e Santos Dumont.

Ainda se pergunta, do ponto de vista dos usuários, sobre a opção de uma única organização controlando os dois aeroportos. “Um monopólio é criado. É saudável”, diz ele.

Representantes do setor produtivo têm uma opinião diferente.

“Temos que olhar para ambos os aeroportos do ponto de vista estratégico. Eles terão que ser complementares. Santos Dumont quer se concentrar mais em pontes aéreas, em voos mais rápidos. O Galeão absorve a demanda de outras cidades”, diz Sérgio Duarte, presidente da Indústria do Rio.

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