Com veto aos blocos do Carnaval, sul da Bahia e litoral de SP lotam praias

Com o veto dos blocos carnavalescos no Brasil, as ruas perderam tantas faixas e foliões fantasiados. Por um lado, alguns dos destinos turísticos passaram férias em praias lotadas.

No litoral norte de São Paulo, a taxa de ocupação hoteleira (94%) é a mais alta dos últimos cinco anos, segundo cálculos feitos por membros do setor. para migrar turistas da capital para cidades mais ao sul, como Porto Seguro, Trancoso e Ilhéus.

O cancelamento do carnaval no sambódromo, blocos de rua e festas públicas primárias foi motivado pela variante ômicron mais contagiosa do coronavírus, que ajuda a manter a média móvel de óbitos ainda acima de 600 diárias, segundo dados do consórcio de imprensa. Veículos. Festas privadas, no entanto, ainda estão abertas na maioria das cidades e em alguns lugares, como o centro do Rio, foliões saíram em desfiles não oficiais, que acabaram dissolvidos.

efeito de capital

“O pedido foi de última hora. Tem sido fraco nas últimas semanas e houve um boom nos últimos dias. Nós que um componente gigante dessa construção se deve à suspensão dos desfiles de blocos na capital”, diz Rodrigo Tavano, vice-presidente da Associação Brasileira de Hotéis do Estado de São Paulo (ABIH-SP).

Segundo ele, uma votação feita por meio do acordo no dia 24 indicou que a profissão nos 4 municípios do litoral norte seria entre 70 e 75%. “Para nossa surpresa, na sexta-feira 25 e sábado, dia 26, houve uma explosão na demanda e os hotéis viram a taxa de ocupação explodir. Além da suspensão dos desfiles em São Paulo, o clima também ajudou, pois temos muito sol e calor todos os dias. Nos últimos cinco anos, tivemos um carnaval com chuva”, disse.

Embora Tavani não tenha os números da Baixada Santista, obteve dados de que há também um desenvolvimento profissional nessa área. E a ação também foi além do esperado.

A jornalista Ana Paula Freire, de Vasconcellos Miyamoto, de Sorocaba, tomou a decisão de viajar este ano por pensar que sem as festividades, as praias do Guarujá seriam mais tranquilas que o Carnaval. Ele alugou um espaço e viajou de carro sexta à noite, e disse que estava em um monte de tráfego. “Levamos quase cinco horas para descer, o dobro do tempo total. “

Ana Paula ficou surpresa com a forma como a cidade estava cheia. “No sábado (26) e (domingo, 27), foi insuportável, com uma fila para comprar pão que chegou no meio da rua. Fomos a 4 praias e não havia espaço para colocar as cadeiras que pegamos. Ontem, o estacionamento estava R$ 70 e não havia espaço solto. Hoje (segunda-feira, 28), está um pouco mais tranquilo, mas a água do quiosque se foi”, lamentou.

Ela também acredita que a invasão se deveu ao cancelamento do carnaval de rua em São Paulo. de São Paulo”, disse.

Para esta terça-feira, esperamos muito trânsito no caminho de volta para a capital paulista. A Operação Subida, com sete faixas em direção a São Paulo, tem previsão de início às nove da manhã e continua até a noite. O clima inteligente, com o sol e a baixa nebulosidade em quase todo o litoral favoreceu os banhistas que vieram às praias. Segundo a concessionária Ecovias, desde quinta-feira 431. 400 carros passaram pela fórmula em direção à Baixada Santista.

Baía

“Perdemos, por enquanto, o turista festenho, basicamente em Salvador, onde vem mais focado no carnaval de rua, porém estamos vendo um forte tráfego turístico em outros destinos do estado. Estamos contando com outro público mais familiar”, diz o secretário de Turismo da Bahia, Maurício Bacelar.

O professor de educação física Tarcísio Pimenta, 26, está entre os que tiveram que se contentar com El Salvador sem o circuito Barra-Ondina. Vidas. Enquanto isso, fazemos um passeio de moto pela costa, um fronton match na praia, uma cerveja com os amigos, esperando para o ano que vem”, conta que planejava se mudar para festas de carnaval pessoal (fechadas), mas desistiu. para os bilhetes amados.

“Não podemos falar de um verão perdido, pois temos uma ocupação hoteleira de 54% em Salvador, contra 42% em 2021”, diz o presidente da Associação Baiana da Indústria hoteleira, Luciano Lopes. Nos anos pré-pandemias, essa taxa foi entre 90% e 95% do carnaval.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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