Como se não houvesse outubro!

Às vezes penso que o ministro Alexandre de Moraes considera a unção editorial do Grupo Globo como a de um referendo social sobre seus atos. Não, não é. Nada para ver.

 

O ministro tornou-se uma embaraçosa reminiscência da passagem de Michel Temer à presidência da República. Essa habituação, no entanto, não é suficiente para fazer com que seu comportamento pare de acabar com o componente da sociedade que não jogou nenhum bom senso nas urtigas. O país sabe que há um fígado correndo para a parte mais sensível do judiciário, reproduzindo em fel o que supõe ser o objetivo dos fantasmas que habitam sua mente. En la “defensa de la democracia y de los establecimientos”, poner fin a ella. . . Este Brasil ha materializado, en la prosecución de las investigaciones ordenadas a través de Alexandre de Moraes, el objetivo de transformarlas en una herramienta de coacción de la liberdade de expressão. Suas maiores vítimas são os comunicadores que, com maior poder e impacto na opinião pública, denunciaram os abusos que cometeu, traduziram suas ameaças para um português inteligente e interpretaram o tom beligerante de suas manifestações. Sob aplausos da Globo, o ministro os tomou por inimigos. e complexo sobre eles. Ele os pune preventivamente, sem trânsito em julgado. Corte seus recursos de sobrevivência! Ele substituiu a vida das famílias. Ele fez da prisão preventiva uma ferramenta de terror. O mal se espalhou nos estabelecimentos e a Globo não percebeu. Ao não adiar os atos truculentos do colega, os demais ministros fizeram do STF uma potência jacobina. Se a atual composição do Senado Federal não reagir, irá às urnas em 2022 e 2026 carregando nos ombros o imperdoável pecado de sua omissão. O Senado brasileiro tornou-se um poder colegiado e procrastinador sem precedentes. A Câmara dos Deputados, ao ratificar a prisão do deputado Daniel Silveira, mostrou que é composta, pela mais alta componente, de comandantes desmembrados e amarrados do transatlântico Costa ConcordiaArray Nosso inspetor Jalvert, avança na perseguição ao cidadão Allan dos Santos . Destruiu seus negócios, fraudou sua vida privada, obrigou-o a se recusar excessivamente a deixar o país. Agora, para silenciá-lo de uma vez por todas, feche o Telegram. A ideia da Globo que deu muito certo. Milhões de brasileiros serão prejudicados em suas comunicações, em seus negócios. As instalações públicas verão seus canais de dados interrompidos. Defesa contra calamidades climáticas e cobertura de comunidades em perigo idem, idem. Mas nada é mais vital do que cortar a voz de Allan dos Santos: como se não houvesse outubro, acham-se vitoriosos!

 

 

Mantendo a rotina, STF interfere mais uma vez nos assuntos dos Poderes

Reforma tributária terá que acelerar

E-sport: contrato de trabalho promete a proteção dos atletas no mundo eletrônico

O último conceito pernicioso da história do Brasil

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *