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Um manto de gelo com domínio equivalente ao da cidade do Rio de Janeiro quebrou absolutamente na semana passada na Antártida Oriental, a inédita “onda de calor” que atingiu a região, informaram cientistas nesta sexta-feira (25).
“O colapso completo da plataforma de enguias Conger na Antártida Oriental em 15 de março [cerca de 1200 km²]”, disse a cientista da NASA Catherine Colello Walker, postando fotos de satélite da ocasião no Twitter.
O domínio da superfície é aproximadamente a extensão das cidades de Los Angeles nos Estados Unidos, Rio de Janeiro no Brasil ou Roma na Itália, mas ainda está longe dos icebergs maiores.
A plataforma no domínio conhecido como Wilkes Land havia começado a se desintegrar há muitos anos, mas na semana passada registrou “seu colapso definitivo”, disse à AFP Jonathan Wille, do Instituto de Geociências Ambientais de Grenoble, sugerindo um “relacionamento”. que devastou o continente congelado na semana passada.
De acordo com o Centro Nacional de Gelo dos EUA. (USNIC), a empresa americana que monitora o gelo flutuante, a desintegração desta plataforma deu lugar a um iceberg de apenas 30 km de comprimento e 18 km de largura, batizado como C38, que então se partiu em dois pedaços.
A formação de icebergs, chamado “nascimento”, é um processo de ervas, mas o aquecimento do meio ambiente e dos oceanos o impulsionará, de acordo com os cientistas.
Não é a primeira vez que o gelo do mar antártico se desintegra completamente. Em 2002, a plataforma Larsen B muito maior entrou em colapso, mas na Península Antártica, do outro lado do continente.
A prateleira de Conger “pode ser menor, mas é na Antártida Oriental, uma região que consideramos menos vulnerável”, tuitou Andrew Mackintosh, da Universidade Monash, na Austrália. “Isso é um aviso”, disse ele.
O componente oriental do continente congelado, cujo manto contém gelo suficiente para elevar os graus do mar várias dezenas de metros, sofreu na semana passada uma onda de calor excepcional que surpreendeu os cientistas, com temperaturas de até 40 ° C acima dos padrões sazonais.
É possível, quando ocorre um fenômeno, atribuí-lo às mudanças climáticas, mas a intensificação das ondas de calor está em consonância com as previsões dos cientistas.
No geral, a Antártida, como o Ártico, está se aquecendo mais rápido que a média global, com um acúmulo de cerca de 1,1°C desde o período pré-industrial.
“Se essa onda de calor é um prenúncio de situações de longo prazo na região, então esse ‘nascimento’ é muito significativo e os cientistas farão o possível para perceber como esses dois fatos se relacionam”, disse Davis.
Fonte: Review Journal
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