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diário gaúcho
Depoimento 15/03/2022 | 07:00Updado em 15/03/2022 | 07:00
O suspeito do ataque e morte do advogado Sérgio Antonio Maidana de Freitas, 73 anos, em Rio Grande, admitiu ter “batido” na vítima após uma breve discussão. é que o advogado supostamente amaldiçoou sua esposa cerca de um ano atrás.
Diante da polícia civil, o réu negou os ataques mais poderosos que poderiam ter causado a morte do advogado, conhecido como Barbará. GZH descobriu que a causa da morte foi trauma abdominal, mas os dados ainda não estão em um oficial. relatório.
– Ele confessou a paternidade (da morte). Ele só disse que os dois trocaram tapas e a vítima caiu no chão – disse o delegado Maiquel Fonseca, da Delegacia de Polícia Civil 1 de Rio Grande.
— O suspeito disse que teve uma discussão há um ano. Haveria uma guerra de palavras entre a esposa do agressor e a vítima.
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O suspeito – cuja ligação não foi divulgada – se apresentou à polícia na tarde de domingo (13) e está em prisão preventiva decretada por homicídio. Depois de ser ouvido, ele foi levado para a prisão da cidade.
O posto onde ocorreu a guerra de palavras entre os dois está localizado a cerca de cem metros de uma delegacia da Polícia Civil. Imagens da câmera de segurança gravaram o advogado correndo em direção à polícia, mas ele não pode entrar. Ao localizar a polícia militar, Barbará embarcou no veículo e retornou com os delegados ao local, segundo o Delegado Fonseca.
Ao retornar, segundo testemunhas, o advogado começou a sentir dores e chamou uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Barbará foi levado para a Santa Casa, onde morreu na madrugada deste sábado (12).
O culpado também contestou em depoimento que o advogado trabalhou para ele em um caso do círculo familiar no qual ele supostamente perdeu, mas alegou que o caso é muito antigo e negou que a guerra de palavras seja semelhante a esta ação.
O delegado explicou que esses dados ainda estão sendo verificados, até para explicar o motivo da briga. Nesta segunda-feira (13), os policiais militares que primeiro trataram do caso merecem ser ouvidos.
De acordo com o relato do atacante, o encontro com Barbará foi fortuito. O homem, que alega estar doente, teria um arquivo da Previdência Social que está sendo processado no escritório. Barbará frequentava a barraca e encaminhava clientes. Eles se encontraram na saída, onde a discussão teria começado.
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