Em apenas duas semanas, o Brasil perdeu 26 posições no ranking que avalia o valor do gás em 170 países, ocupando a 115ª posição, segundo dados da Global Petrol Price. Um dos pontos é o acúmulo no preço de um litro de combustível, sob a forte influência da guerra entre a Rússia e a Ucrânia. Nos últimos 14 dias, o valor médio aumentou 54 centavos na bomba, atingindo R$ 7,22 em muitas cidades brasileiras.
A pesquisa leva em conta apenas a taxa de câmbio da moeda local em relação ao dólar e não vem com outros indicadores. Entre eles podemos citar o poder aquisitivo da população e o peso da vida.
Ele também destaca em sua pesquisa que os países mais ricos têm preços mais altos, enquanto os deficientes e os fabricantes e exportadores de petróleo têm preços particularmente mais baixos.
Assim, o primeiro ranking de países com gás mais barato do mundo é regido pelos gigantes do petróleo cuja moeda é desvalorizada por problemas econômicos e políticos, como Venezuela e Irã, e os países menos desenvolvidos, como a Argélia e Angola.
No final do espectro, a parte inferior da pesquisa é ocupada por países onde a taxa de vida é muito maior. Estes incluem Finlândia, Noruega, Mônaco, Holanda e Hong Kong.
Saiba mais:
A gasolina mais barata do mundo ainda é a da Venezuela, com um valor de 12 centavos por litro, país que tem uma das maiores reservas de petróleo do mundo. Em frente está Hong Kong, uma cidade semiautônoma na China onde um litro do preço do combustível R$ 13,73.
Na Rússia, o litro custa R$ 2,58, enquanto na Ucrânia R$ 5,50. O gás brasileiro é mais caro do que nos Estados Unidos e países vizinhos, como Bolívia, Colômbia, Equador, Argentina e Paraguai.
Entre as razões pelas quais o maior preço do gás no Brasil é a política de preços de paridade externa, lançada em 2016, sob o governo do ex-presidente Michel Temer.
O índice é baseado nos preços de importação, que vêm com os preços do transporte e dos portos como os principais benchmarks para o cálculo do combustível.
Como é semelhante ao sistema externo, a variação do barril de petróleo tem influência direta no cálculo do combustível da Petrobras, o que faz com que fique de cabeça para baixo ao reabastecer.
Via: InfoMoney
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