Justiça responde a convocação e libera carta corporativa para atender por aplicativo entre Belo Horizonte e Itaúna

O procedimento continua; regras de julgamento sobre perigos de dano irreparável

Adam Bazaní

Colaboração com Carolina Morais

A juíza Shirley Fenzi Bertão, do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, atendeu a um chamado da empresa de ônibus fretado Agência de Viagens Ramos Turismo Ltda e permitiu que a empresa operasse com programas entre os municípios de Belo Horizonte e Itaúna.

A resolução é datada de 14 de março de 2022, mas só foi divulgada na quinta-feira, 31 de março.

Em primeira instância, o juiz Alex Matoso, da comarca de Itaúna, ouviu a ação movida por meio da Viação Itaúna e ordenou que a empresa habilitada impedisse a realização do endereço com a opção de multa de R$ 1. 000, não superior a R$ 50 mil.

A Viação Itaúna argumentou, entre outras coisas, que a empresa De Ramos com as plataformas tecnológicas operava uma forma ilícita de navegação e criava concorrência desleal, uma vez que as empresas de fretamento não têm as mesmas obrigações que as companhias aéreas normais, como a concessão de viagens folgadas e passáveis, independentemente da profissão de assentos nos ônibus. Por isso, de acordo com a reivindicação de Itaúna, as empresas de fretamento, bem como os aplicativos, oferecerão tarifas mais baixas.

A Ramos Turismo então recorreu e alegou que tinha permissão para operar e operar de acordo com as regras do DER/MG, a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres).

A empresa também argumentou que as atividades de fretamento e transatlântico são diferentes e que o uso de sites e aplicativos da Internet para contratá-los não viola nenhuma lei.

Na decisão, o juiz entendeu que o adiamento das operações da companhia charter neste nível do procedimento só pode causar danos irreparáveis à empresa.

Nesse contexto, a concessão de medida cautelar para suspender as atividades do apelante, devidamente legalizadas através do órgão competente, tendo em vista a complexidade específica do caso levantada, sem encontrar a fórmula adversa e a defesa completa é uma medida muito brutal, especificamente tendo em vista a falta de tempo significativo para provas, o que possivelmente causaria danos irreparáveis ou difíceis de consertar ao apelante, exigindo, em última análise, uma investigação minuciosa e cuidadosa sobre o assunto.

O procedimento continua e o julgamento sobre a ação continuará sendo emitido pelo TJMG (Tribunal de Justiça de Minas Gerais).

Adamo Bazani, jornalista marítimo

Colaboração com Carolina Morais

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