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Segundo dados da ANP, o valor máximo do gás caro no país foi descoberto em Eunápolis (BA), por R$ 8. 770 equivalente ao litro.
O Sindicato dos Petroleiros da Bahia (Sindipetro-BA) ajuizou ação civil pública na Justiça Federal da Bahia, solicitando a imediata suspensão das últimas ações do processo de privatização da antiga Refinaria Landulpho Alves (Rlam), ultimamente Refinaria mataripe, “por práticas destrutivas para a economia local”.
A ação afirma que com apenas 3 meses de funcionamento da refinaria de Mataripe, operada por meio da Acelen, do fundo árabe Mubadala, a Bahia, ultimamente tem o gás máximo caro no Brasil, para as refinarias da Petrobras (PETR3; PETR4), devido aos reajustes realizados “por meio do monopólio regional criado”.
A gasolina na refinaria de Mataripe custa 6,4% a mais do que a gasolina vendida por meio da refinaria estatal; Óleo diesel S-10, mais 2,66%.
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Segundo informações da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o gás máximo caro descoberto na Bahia, Eunápolis, é de 8. 770 reais consistente por litro.
“A Federação Única dos Petroleiros (FUP) e o Sindipetro Bahia alertam e alertaram para o erro da privatização das refinarias da Petrobras, o que leva à notória criação de monopólios regionais, em detrimento dos consumidores brasileiros, questão de aumentos abusivos no valor do combustível A tese, infelizmente, se mostra na prática, Afetando profundamente a economia baiana”, disse em nota o coordenador geral da FUP, Deyvid Bacelar.
A ação pede, como ponto de partida, que seja realizada uma audiência pública na Bahia para falar sobre os efeitos da privatização da Rlam na economia local; que a privatização seja suspensa até que seja apresentado um exame detalhado dos efeitos da privatização na economia baiana; e que sejam apresentadas políticas públicas para enfrentar os efeitos negativos que já ocorreram nesse processo de privatização.
O advogado Garcez, que representa o Sindipetro-BA, já havia ajuizado uma ação civil pública durante o processo de privatização, aparecendo como a venda da refinaria resultaria em um monopólio regional e profundo na economia baiana.
Bacelar também criticou as explicações da Acelen e da Petrobras sobre os aumentos dos preços dos combustíveis, que se acredita serem motivados pela guerra da Rússia contra a Ucrânia. “Mas não é culpa da guerra, é a política de preços relacionada ao dólar e os abusos do monopólio. “Bacelar disse que “o aumento dramático não ocorreria se a política de valor fosse nacionalizada e refletisse em grande parte os custos de produção domésticos”, acrescentou.
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