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A Ordem dos Notários do Brasil – entidade que representa 8. 580 cartórios no país – registrou um número recorde de divórcios em 2021. No ano passado, 80. 573 casais romperam a união, o maior número desde que a série de contagens começou em 2007. O índice é 4% maior do que em 2020, quando foram emitidos 77. 509 certificados de separação. Somente nos primeiros 4 meses de 2022, o país já registrou 17. 013 desfechos conjugais.
Para a organização, o conhecimento é explicado por dois motivos: a crise fitness devido ao covid-19 – que aprimorou o isolamento social e os conflitos entre casais – e o lançamento, em julho de 2020, do e-Notário, digitalizando o pedido de separação. .
“Com a migração das instalações notariais para o suporte eletrônico, a facilidade de fazer a escrita online, sem se deslocar, tornou-se um diferencial ainda maior, pois muitos eram remotos e controlavam remotamente a pendência da vida não pública”, explicou Giselle Oliveira de Barros. , presidente do Colégio que reúne cartórios de todo o país. Para continuar com o divórcio no cartório, o casal terá que concordar com a resolução e não ter disputas com filhos menores ou incapazes.
Depois do Distrito Federal (40%), os estados brasileiros, Amapá (33%), Acre (27%), Pernambuco (26%) e Roraima (19%) registraram os maiores aumentos em relação ao ano passado.
Em números absolutos, o DF também registrou a maior expansão dos atos, com 733 divórcios a mais em 2021 em relação ao ano passado. É seguido pelo Rio Grande do Sul (477), Rio de Janeiro (469), Pernambuco (373) e Bahia. (343). No Brasil, houve mais 2. 800 divórcios entre 2021 e 2020.
São Paulo tem o maior número de separações. No total, foram 199. 754 desde 2007. No ano passado, enquanto 229. 901 casamentos foram celebrados no estado -de acordo com o portal de transparência Prestigio Civil-, foram registrados 17. 867 divórcios. Em apenas 4 meses de 2022, a cidade já experimentou 4. 410 desfechos conjugais, quase o registrado no total de 2021 em Goiás (4. 485).