Maioria dos indígenas da Venezuela busca refúgio em Roraima, Amazonas e Pará, informa ACNUR

Desde 2014, a Agência das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) registra um crescente fluxo de indígenas da Venezuela no Brasil. A maior parte da população indígena da Venezuela está concentrada nos estados de Roraima, Amazonas e Pará, mas vários grupos da organização warao continuam se deslocando para outras partes do país.

O ACNUR estima que existam mais de 7. 000 indígenas venezuelanos no Brasil, dos quais 819 já foram identificados como refugiados através do governo federal. Outros 3. 763 (51%) aguardam a investigação de seu pedido de reconhecimento do prestígio dos refugiados, enquanto eles têm trânsito no país. Crianças e adolescentes constituem quase parte dessa população, composta por outras etnias: Warao (70%), Pemón (24%), Eñepá (3%), Kariña (1%) e Wayúu (1%).

Segundo o representante do ACNUR no Brasil, José Egas, o quadro humanitário da agência “exige um imenso dever na adaptação das instalações de acordo com seus ideais e tradições” e, com a das alianças, oferecerá “soluções voltadas aos desejos expressos dessa população, garantindo seus direitos básicos e garantindo sua cobertura como indígenas e refugiados em território brasileiro”.

Entre as facilidades apresentadas estão albergues adaptados aos desejos culturais, como cantinas coletivas, espaços de promoção cultural, entrega de kits de higiene e higiene, mobilização e advocacia junto ao governo local para o exercício de equipes de serviço, no acesso à documentação, na progressão do artesanato em nível nacional. nível, além da produção de documentos multilíngues focados na interculturalidade a serviço das comunidades.

Este e outros dados sobre a reação da agência aos desejos humanitários dos povos indígenas da Venezuela no Brasil podem ser encontrados na página especial da página online do ACNUR no Brasil apresentada nesta terça-feira (19).

A página reúne publicações produzidas através do ACNUR e organizações conjugais sobre o tema, além de uma série de vídeos produzidos através da empresa para conscientizar a sociedade sobre o tema, cortando xenofobia e discriminação.

Um dos destaques é uma série de vídeos chamados “Cultura Imaterial warao”, divididos em cinco temas: mito, comida e cura, linguagem, dança e canto. Os vídeos também são da exposição virtual “Vidas Indígenas: Formas de Habitar o Mundo”, organizada através do Museu da Pessoa.

*Com o ACNUR

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