“Mercado Parlamentar” do Brasil termina com contratações

Durante um mês, os PMs foram autorizados a substituir partidas, na era das contratações no futebol. Novo partido de Bolsonaro fortalecido com 41 caras novas, União Brasil perdeu 45.

© Foto via Rafaela Biazi em Unsplash

Neste fim de semana encerrou a janela para a mudança de deputados para o Brasil, período de um mês em que são permitidas mudanças de parlamentares de um partido para outro, em comparação com a janela do mercado de futebol de janeiro. No total, 26% dos membros da Câmara dos Deputados, ou 135 parlamentares de 513, aproveitaram para substituir os partidos. A força política que fortaleceu a máxima, sem surpresas, é o PL, novo partido de Jair Bolsonaro. E o que perdeu a representação máxima, também como esperado, União Brasil.

União Brasil é o último partido do país, formado a partir da fusão do DEM de centro-direita e do PSL. Acontece que o PSL é o antigo partido de Bolsonaro, composto, mais ou menos igualmente, por apoiadores do presidente e dissidentes do governo: o primeiro aproveitou a janela para sair e se filiar ao PL, o novo refúgio dos bolsonaristas. Um total de quarenta e cinco deputados deixaram a União, registrando nove novos nomes, tornando menos 36 deputados. No PL, 41 entradas e nove saídas, ou 32 reforços de diferença.

Para o restante, outros 19 partidos registraram entradas ou saídas, como o PT de Lula da Silva, agora com outros dois deputados na bancada. quando os deputados se sentiram mais poderosos para negociar e decidir sobre os partidos que lhes ofereceriam mais recursos para as próximas campanhas eleitorais.

Apesar de ser referida como um “partido” através da imprensa e do tema das piadas no Brasil e no exterior, a janela partidária criada em 2015 com o objetivo de moralizar a política parlamentar no Brasil – antes, deputados entraram e deixaram os partidos a qualquer momento do legislativo e sem regras.

Com mais de 30 componentes com cadeiras parlamentares, alguns componentes são componentes do chamado “centrão”, composto por formações sem ideologia explicou que o governo, seja lá o que for, com o objetivo de atrair cargos e orçamento na máquina pública, a política brasileira é vulnerável a esse tipo de prática.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *