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Cafelandia – PR
As diferenças regionais dispostas em todo o território brasileiro, tão evidentes no nível social, cultural e gastronômico, são ainda mais latentes quando a questão econômica é avaliada. Nesse sentido, o empreendedorismo no país também acompanha as desigualdades dos outros “Brasils” que estão agrupados sob a mesma bandeira. E assim surge uma investigação da edição de 2022 do “Índice da Cidade Empreendedora” (ICE), realizada por meio da Enap (Escola Nacional de Administração Pública) em parceria com a Endeavour, entidade sem fins lucrativos voltada para o estudo do empreendedorismo.
De acordo com o estudo, que coloca São Paulo como município de empreendedorismo, não há municípios das regiões Norte e Nordeste entre os centros urbanos que ofereçam maiores situações para a progressão do empreendedorismo no Brasil – os primeiros nove cargos são ocupados por municípios do Eixo Sul-Sudeste, com apenas Cuiabá incluído no chamado “Top 10”, ocupando a 10ª posição.
Para a elaboração do ranking, foram levados em conta os seguintes pontos: ambiente regulatório; Infraestrutura; mercado; capital monetário; inovação; capital humano; e cultura empreendedora.
Em consonância com esse diagnóstico de desigualdade no desenvolvimento do empreendedorismo, o XII Encontro de Estudos sobre Empreendedorismo e Gestão de Pequenas Empresas (Egepe), organizado por meio da Universidade de Fortaleza em parceria com a Anegepe (Associação Nacional de Estudos sobre Empreendedorismo e Gestão de Pequenas Empresas), organizado online de 6 a 8 de julho, focado no tema “Ecossistema empreendedor e progressão regional: aderindo ao futuro”.
Garantindo a participação de pesquisadores brasileiros e estrangeiros em conferências, workshops e painéis, a ocasião também contou com a apresentação de artigos clínicos dentro do Consórcio de Mestrado e Doutorado, no qual acadêmicos de pós-graduação stricto sensu falavam sobre seus projetos com pesquisadores da área.
Para Ronaldo Pereira Silva, empresário que atua nos setores imobiliário e escolar da região Norte do país, a situação econômica que se apresenta aos micro e pequenos comerciantes no Brasil é “bastante difícil, mas também com oportunidades maravilhosas”, com o Norte e o Nordeste maravilhosos prospectivos para a progressão de novos negócios.
“Temos um mercado de clientes apaixonado, que nos favorece e traz força econômica em meio às políticas econômicas e crises que estão no mercado global”, diz o diretor de pós-graduação do Centro Universitário Uningá, estabelecimento de ensino superior que estabeleceu os estados de Rondônia e Acre.
Ronaldo Pereira Silva acredita que o dinamismo do mercado e a velocidade de adoção de novas tecnologias por micro e pequenas empresas no país facilitam a situação dos empreendedores. levar crédito por seus negócios”, mesmo com os estilos de vida de regimes tributários especiais no país.
Apesar dos obstáculos, o empreendedor vê um promissor longo prazo para o empreendedorismo no Brasil. “Estou otimista. Acho que entraremos em uma era repugnantemente rica para o empreendedor. Mas para isso acontecer, o investimento em inovação terá que ser constante. Além disso, teremos que nos concentrar o tempo todo em alcançar o que estamos oferecendo da maneira mais produtiva imaginável”, diz Ronaldo Pereira Silva, palestrante, fundador da I9 Infoprodutora, empresa especializada em lançamentos e CEO da Fanorte, escola no norte do país.
Para ser mais informado, basta ir a: https://ronaldopereirasilva. com. br/
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