Barroso suspende nova sintonia para servidores de Minas Gerais

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, concedeu nesta quinta-feira (21) uma medida cautelar que adia os novos reajustes de 14% para servidores públicos de condicionamento e proteção e 33% para a educação. A resolução veio após o governador Romeu Zema (Novo) chamar a corte.

Como se trata de uma decisão inicial, terá que ser analisada pelos demais juízes da Corte, que tomarão posição em consulta virtual ao plenário do STF. Ainda não há data definida para o julgamento. Até lá, os percentuais mais estão suspensos.

Zema enviou uma proposta à Assembleia Legislativa de Minas Gerais para conceder uma recomposição da inflação de 10% a todos os servidores públicos. Os deputados aprovaram a proposta, mas acrescentaram mais mudanças na saúde, proteção pública e educação, além de um artigo que concede anistia a professores em greve. , que ele também suspendeu.

Para Barroso, as reformas feitas através dos parlamentares são inconstitucionais, pois caberia apenas ao governador propô-las. “Todas as disposições tratam de assuntos que são de iniciativa pessoal do chefe do Executivo. casos como esse”, escreveu.

Na ação, Zema argumentou que os deputados não haviam indicado de onde viria o dinheiro para pagar os percentuais adicionais pagos aos servidores públicos, conforme exigido pela Constituição Federal. Segundo o governo Zema, novos reajustes se constituiriam e entrariam em vigor. de 8,680 milhões de reais nos cofres do Estado, o que, segundo o Palácio Tiradentes, desequilibraria as contas do governo.

“A partir da investigação do sonado que justificou a revogação do veto ao governador mineiro do Estado (doc. 08, pp. 13 et seq. ), observa-se que a Assembleia Legislativa baseou sua resolução no argumento de que tinha dificuldades no orçamento do Estado, que seria mantido por meio da Comissão Executiva. No entanto, o fato é que, a partir da documentação do processo legislativo, não se pode identificar o exame [do impacto orçamentário]”, disse o ministro na resolução.

Barroso também suspendeu o artigo que previa o pagamento de assistência social para policiais do Exército, polícia civil e guardas penais inativos e aposentados. O auxílio seria em 3 parcelas anuais no valor de 40% da remuneração fundamental do soldado de 1ª elegância.

A atuação de Zema no STF e o trabalho do deputado Barroso não tem nada a ver com a segurança, a escolaridade e a saúde dos trabalhadores.

Embora essas categorias tenham se mobilizado em meses para baixar os percentuais anunciados pelo ministro, elas estão soltas para demonstrar como quiserem.

A Segurança Pública mantém os quadros em estrita legalidade. A educação, por sua vez, suspendeu a greve, mas está em greve. Isso significa que eles podem interromper categorias novamente a qualquer momento. A saúde fez paradas específicas nos últimos meses.

A diretora de Comunicação da Confederação Brasileira de Polícia Civil (Cobrapol), Aline Risi, indica que a entidade entrará como “amiga do tribunal” no julgamento no STF para apresentar os argumentos da categoria.

“Esperamos que o tribunal faça a coisa certa e que o tipo certo de erro da duração do Estado não conceda direitos aos profissionais que dão suas vidas pela sociedade. Não é aumentado, é reconstruído e foi um compromisso do próprio governo para nós”, disse.

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