O deputado prega humildade: “Há outros no PT que acham que a eleição é vencida, mas não é assim”
O presidente do Solidariedade, deputado federal Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força (SP), estava prestes a renunciar à aliança celebrada com o ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva há cerca de dez dias, após ser vaiado por ativistas do PT em uma manifestação da união central da indústria para a qual havia sido convidado por Lula.
O episódio, no entanto, foi sorteado em uma assembleia com a presidente do PT Gleisi Hoffmann e a pré-candidata do PT à presidência.
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“Ele assumiu a responsabilidade”, disse Paulinho.
Antes de fazer as pazes e publicar um símbolo da mão com Lula, na última terça-feira, o deputado se reuniu com o tucano Aécio Neves, a quem descreve como um “grande amigo”, e com o ex-governador do Rio Grande do Sul Eduardo Leite (PSDB).
No mesmo dia, foi divulgada uma gravação em que o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP), tentou convencer Paulinho a deixar o PT e se inscrever na comissão de reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL). Embora tenha rejeitado a oferta, o DEPUTADO do Solidariedade diz ver Bolsonaro como um candidato difícil de vencer.
No entanto, ele acredita que se Lula ganhar, os partidos centrais, a política em torno da qual o Solidariedade gira, estarão “dentro de seis meses” com o novo presidente.
“Há outras pessoas que não gostam e não sabem como se opor a isso”, disse ele.
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