PSD de Minas só terá que participar de congressos que ajudarão o presidente

Enquanto Alexandre Kalil (PSD) se aproxima de Lula e do PT para forjar uma aliança, a bancada federal do PSD procura Bolsonaro. O TEMPO procurou o presidente da sigla estadual, senador Alexandre Silveira, mas se recusou a comentar o assunto. .

O relatório aponta que a tendência é buscar a gestão do departamento interno entre os deputados federais bolsonaristas e os membros da sigla que gravitam em torno da pré-campanha de Alexandre Kalil e protegem a aliança com o PT.

O secretário-geral do PSD em Minas, Cássio Soares (PSD), acredita que a resolução sobre quem será o partido para a presidência merece ser tomada apenas no congresso do partido, que será realizado entre julho passado e início de agosto.

“Essa [divisão interna] é herbal e geral para um componente de duração do PSD. Agora não é hora de fazer essa resolução. O que queremos agora é a estruturação da pré-campanha do candidato a governador do componente, Kalil, do nosso senador, Alexandre Silveira, e a composição das listas. E essa ajuda para o presidente será deixada para uma resolução anterior, como um componente do processo de conferência”, disse ele.

Soares lembrou ainda que Bolsonaro tem um candidato ao governo minas, que é o senador Carlos Viana (PL). “Então temos muito mais liberdade e conforto para nos posicionarmos porque é mais conveniente e mais vital para o PSD de Minas. Temos essas duas prioridades: a escolha do Kalil e a do Alexandre [Silveira]”, concluiu.

Na quarta-feira, Silveira não participou do do ex-prefeito de Belo Horizonte a Pirapora, no qual, além do presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), Agostinho Patrus (PSD), também participam parlamentares do PT. Um usuário que participou da declaração do senador, cuja ligação foi de destaque em entrevista à imprensa local, não pôde retornar a Brasília a tempo.

Assim como o banco federal, o senador é próximo do governo Bolsonaro. No início deste ano, o presidente o convidou para liderar o governo no Senado. Silveira saiu em uma tangente: ele respondeu que só poderia comparar o convite porque ele ainda não tinha sido empossado como senador. Na prática, ele recusou o convite.

Na ausência de candidato à presidência, o PSD discute a libertação dos estados

Depois que Rodrigo Pacheco (PSD) se retirou da corrida presidencial e não conseguiu atrair Eduardo Leite (PSDB) como candidato do partido ao Planalto, o PSD disse que não teria seu próprio candidato à presidência.

Agora, o próximo passo é delinear qual será a posição da sigla: estreitar a aliança nacional com um candidato nos primeiros diretórios estaduais circulares ou soltos para fechar suas próprias plataformas, de acordo com a política local. De acordo com o jornal O Globo, o presidente nacional do partido, Gilberto Kassab, embarcou em uma turnê pelo Brasil para consultar membros da legenda sobre o caminho a seguir.

Segundo a publicação, ele já se reuniu com o prefeito do Rio, Eduardo Paes, e nas próximas semanas se reunirá com os senadores Omar Aziz, do Amazonas, e Otto Alencar, da Bahia.

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