Pernambuco investe e se torna novo polo de atletismo

Com clubes de atletismo dispostos a atrair patrocinadores públicos e pessoais, o estado de Pernambuco se consolidou como um novo meio de jogo no país. Para especialistas, a internalização de projetos, que são para a qualificação ao ar livre da capital, é um dos diferenciais. O resultado é a descoberta de uma nova geração de atletas com a perspectiva de competir nos Jogos de Paris em 2024.

Nubia de Oliveira Silva é especialista em provas de média distância (800m e 1500m) e de longa distância (maratona de 3000m). Medalhista de prata nos 10 km do Campeonato Pan-Americano e Sul-Americano de Cross Country, o jovem de 20 anos é uma das promessas do atletismo brasileiro. Para obter o índice da Copa do Mundo Universitária na China, ela mostrou uma de suas principais características, não inusitada em atletas europeus e africanos: resistência nas corridas e velocidade na reta final, indo de corredor de distância para velocista.

Nubia vive e treina em Jaguarari (BA), mas optou por fundar a Associação Petrolinense de Atletismo (APA), no interior de Pernambuco, a 712 km de Recife. “Apesar de estar entre as mais produtivas do Brasil, não conseguiu ingressos para os torneios nacionais. Descobrimos isso em Pernambuco”, diz Antônio Ferreira Bonfim Filho, vulgo Ferreirinha, técnico de Núbia.

Hoje, a APA é um dos poucos grupos esportivos do país qualificados por meio da Secretaria Especial de Esportes do Ministério da Cidadania. Isso se deve a práticas organizacionais e de governança inteligentes. Com esse certificado, a APA aprovou em 2018 – e renovou em 2021 – uma atribuição baseada na Lei de Incentivos ao Esporte para arrecadar R$ 860 mil para aquisição de equipamentos esportivos, preparação de alto nível e viagens. Que apoiou a Bayer Brasil. la APA.

A organização conta com cerca de trezentos atletas, somando quarenta e cinco paraatletas”. A partir da profissionalização do controle e do desejo de atender às exigências da governança inteligente, fizemos da APA uma referência olímpica e paralímpica, com grande impacto social no Vale do São Francisco”, explica o diretor Natanael Pereira Barros.

De acordo com a Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt), essa é a alocação atlética máxima e intensiva em recursos no Brasil. “Há muito tempo, conhecíamos o atletismo no Nordeste, especialmente no interior do país. Pernambuco teve um destaque especial”, disse Wlamir. Motta Campos, Presidente do Conselho de Administração do Cbat.

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