Como fundações estrangeiras promovem posição pró-aborto na maioria dos meios de comunicação no Brasil

Lê-lo indica o quão informado você está sobre um determinado tópico baseado na intensidade e contextualização do conteúdo que você está lendo. Nossa equipe de escritores atribui 20, 40, 60, 80 ou cem tópicos a cada conteúdo: aqueles que mais ajudam a perceber o momento do país ficam com mais problemas. Com o tempo, esse escore diminui, pois o conteúdo máximo recente também tende a ser mais aplicável à percepção das notícias. Portanto, sua pontuação nesta fórmula é dinâmica: aumenta quando você lê e diminui quando você evita ser informado. No momento, a pontuação só é feita em conteúdo semelhante ao do governo federal.

Embora todas as pesquisas de opinião sobre aborto realizadas nos últimos anos mostrem, sem dúvida, que a maioria dos brasileiros se opõe à legalização da prática, a posição do topo da grande mídia do país é implícita ou explicitamente a favor da prevenção da gravidez. , defendendo o aborto solto mesmo em editoriais e alcançando o ponto de militância sobre o tema. Essa lacuna não é nova para nenhum analista ou para qualquer pessoa interessada no assunto, mas poucos estão cientes da grande diversidade de razões que geram o efeito da máxima comunalidade. cobertura hostil da postura pró-vida.

Mesmo as razões aparentes finais, como o aparelhamento ideológico das faculdades de jornalismo ou a cultura de uma “espiral de silêncio” que prevalece em muitas redações, empurrando os dissidentes a não falar, é o incentivo sedutor de recursos significativos provenientes de organizações estrangeiras interessadas em expandir a cultura do aborto no Ocidente. Essas entidades milionárias sabem que a imprensa, quando age de forma homogênea, é capaz de gerar o fantasma do consenso social, levando muitos a esse ato objetivamente hediondo, como matar um filho não nascido no ventre de sua mãe, pode se tornar aceitável.

É claro que a liberdade de expressão na internet tem dificultado a boa sorte dessa estratégia, pelo menos na opinião pública, mas mesmo assim, a indústria de promoção do aborto nunca parou de procurar e o dinheiro nunca parou de vir.

O Instituto Patrícia Galvão, por exemplo, é uma das entidades mais engajadas para que a legalização do aborto seja defendida e adotada como padrão pela imprensa brasileira. A ONG se apresenta como uma “organização feminista que desde 2001 atua de forma estratégica na articulação entre as demandas pelos direitos das mulheres e a visibilidade e o debate público sobre essas questões na mídia”. Sua rotina profissional seria a de dar “suporte para jornalistas e comunicadores na divulgação dos direitos das pautas das mulheres”. O instituto envia frequentemente sugestões de pautas, promove pesquisas de opinião e organiza eventos.

Em setembro do ano passado a ONG lançou a publicação ‘Saúde sexual e reprodutiva das mulheres: um guia para compreender e comunicar melhor’, material produzido em parceria com o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), entidade apresentada no material como “a agência de saúde sexual e reprodutiva das Nações Unidas”.

O guia é destinado principalmente a profissionais de comunicação e pretende ajuda-los a “comunicar com qualidade sobre saúde sexual e reprodutiva”, incluindo o aborto nesse conceito. A publicação traz um capítulo inteiro dedicado ao tema, no qual é revelada a preocupação do instituto com a imagem ruim que o aborto tem na sociedade brasileira. Em determinado trecho, o texto alerta aos jornalistas que “o uso de linguagem e imagens estigmatizantes e inadequadas contribui para perpetuar e fortalecer o estigma do aborto na sociedade”. Nesse ponto não há especificação do que seria “inadequado”, mas a tabela que vem em seguida é de uma clareza ímpar.

Ele recomenda que os jornalistas evitem termos como “banho” ou “bebê não nascido” quando se fala em aborto. Em vez disso, os profissionais estão aprendendo que preferem o uso de “embrião”, termo que o instituto diz ser usado até a décima semana de gravidez. — ou “feto”, quando a gravidez excede 10 semanas. Na justificativa, a ONG insiste que “o embrião ou feto não é um bebê”. Em seguida, ao treinar jornalistas para escrever sobre crianças pequenas que acabaram de ser abortadas por suas mães, o consultor questiona o fato de que “quando se trata de tecidos testados após um aborto cirúrgico, o termo adequado é ‘produto da concepção’.

Quem aderir à consultora do Instituto Patrícia Galvão também deve evitar “fotos de mulheres visivelmente grávidas” ao falar sobre aborto. Segundo a ONG, “se o objetivo é mostrar a gravidez”, o mais produtivo seria “um símbolo de um teste positivo de gravidez”.

Outros termos incluídos na lista que a imprensa se esquivou quando se trata de aborto são “mãe”, que neste caso pode ser substituída por “mulher grávida”, e “pai”, cujo substituto adequado seria “pai ou parceiro” de uma mulher grávida. A explicação para essa substituição incomum é que o uso de “pai” e “mãe” cometeria o erro de “informar falsamente que o feto é uma criança”, como se fossem apenas imagináveis para ser pai e mãe de filhos. Além disso, diz a ONG, durante a gravidez o uso dessas palavras “é carregado de valores e impõe a esse woguy ou papéis de homem que possivelmente não seriam consistentes com suas decisões”.

A lista é longa e pode ser notada na íntegra nas seguintes imagens:

Para o filósofo, colunista da Gazeta do Povo e do ebook “Contra o Aborto” (Record, 2017), a lista de recomendações com “evitar” e “preferir” é muito semelhante à nova linguagem descrita no ebook de George Orwell de 1984, configurando uma espécie de engenharia linguística. É estranho, como se eles estivessem criando um novo dicionário de idiomas para substituir nossa maneira de pensar. Eles tentam empobrecer a linguagem, como se a linguagem empobrecesse a realidade, mas no fundo o que empobrece a substituição da linguagem é apenas o pensamento, o que permite contradições dessa natureza. “Para Razzo, os s do documento estão envolvidos na purga de palavras, convertendo os efeitos da linguagem, para que o aborto seja aceito como uma liberdade. “Eles tratam o aborto como se não fosse nada” necessariamente pernicioso e perverso, como se não fosse a interrupção consciente de uma vida em brotamento, de alguém que vai morrer”, disse Razzo.

Outro pesquisador sobre o assunto que analisa as cortinas Marlon Derosa, organizador do e-book “Temos que falar sobre aborto: mitos e verdades” (Estudos Nacionais, 2020) que reúne artigos de médicos, advogados e outros profissionais que tratam do assunto. Para ele, o folheto é uma ferramenta do foyer estrangeiro para controle populacional. Derosa explica que a UNFPA, esposa do instituto, investe mais de 80% de seu capital em ações de “direitos reprodutivos” e “gênero”, regras que geram taxas de natalidade reduzidas. A convocação do fundo já diz que o desafio são o “povo” e não os direitos das mulheres. A narrativa dos direitos é apenas o slogan que esconde o propósito de reduzir as taxas de natalidade nos países pobres.

De fato, como relatado no site da UNFPA, somente em 2020, por exemplo, foram investidos US$ 45,4 milhões em sistemas na América Latina e no Caribe, dos quais 80% estavam em sistemas de “saúde sexual e reprodutiva” e “gênero” que vêm com políticas para facilitar o acesso ao aborto. Para Derosa, é nesse contexto que teremos que ler a publicação do Instituto Patrícia Galvão, que tem como objetivo “orientar os cães dos setores de mídia para evitar a humanização do bebê, a partir de eufemismos, palavras mais adequadas para o público leigo”, e assim tornar o aborto um programa aceito. Em outras palavras, eles precisam de coisas difíceis de entender.

A UNPFA não é a única organização estrangeira que vende abortos a apontar uma parceria com o Instituto Patrícia Galvão no Brasil. Em reportagem publicada em julho de 2021, a Gazeta do Povo revelou que a ONG ganhou da Fundação Ford americana o montante de cerca de 1,3 milhão de dólares americanos, de 6,43 milhões de reais ao preço atual.

A Fundação Ford tem uma predileção infame por investir em projetos ideologicamente progressistas, como a legalização do aborto. No Brasil, além do Instituto Patrícia Galvão, a entidade também financiou a ONG Católicas pelo Direito de Decidir, entidade que, apesar do nome, não tem vínculo formal com a Igreja Católica e atua diretamente contra essa doutrina católica sobre o aborto. ganhou da Fundação Americana.

Outro estabelecimento intensamente preocupado com a expansão de clínicas de aborto em todo o mundo que mantém uma parceria com o Instituto Patrícia Galvão é a Federação Internacional de Planejamento Parental (IPPF). A Planned Parenthood ganhou manchetes em todo o mundo em 2015 por causa de um escândalo no qual foram divulgadas gravações em que representantes do estabelecimento contrabandeavam órgãos de fetos abortados.

Em 2018, com a ajuda de outras organizações estrangeiras, desta vez a Global Health Strategies, o Instituto Patrícia Galvão promoveu uma espécie de prêmio de jornalismo para artigos que contribuem definitivamente para a legalização do aborto no Brasil. A linguagem selecionada pela ONG para a proposta foi que era para ajudar “propostas de reportagem investigativa sobre o desafio do aborto no Brasil a partir de ângulos que ainda não foram explorados, oferecendo oportunidades para os cães investigarem, pesquisarem em profundidade, coletarem dados, consultarem especialistas e ampliarem conteúdos estimulantes de interesse público sobre o tema”. . “

O público percebe que ele prometeu financiar os relatórios, ou seja, ele daria dinheiro para produzi-los. As cinco propostas mais sensatas teriam um preço de até R$ 10 mil. Posteriormente, o instituto informou que ganhou cerca de duzentos propuestas. de cães de todo o país. Os cães cujas propostas seriam decididas teriam assinado um contrato para a entrega do produto no qual os direitos e o trabalho diário das partes envolvidas seriam definidos.

Na manhã de 28 de abril, a reportagem entrou em contato com o Instituto Patrícia Galvão, informando que ela seria discutida neste artigo e convidando um representante do estabelecimento a participar, respondendo perguntas da Gazeta do Povo. Não houve reação da entidade até o texto fechado.

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