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Uberaba – MG
O déficit de touros substitutos no Brasil ultrapassa 300 mil cabeças em um ano, afirma Ricardo Abreu, chefe de vendas de sistemas de melhoramento genético da Associação Brasileira dos Criadores de Cebu (ABCZ). pureza”, disse ele na 87ª Expozebu, em Uberaba (MG), ocasião promovida através da própria ABCZ.
Abreu leva em conta, no cálculo, o rebanho de mulheres em idade reprodutiva de um milhão de cabeças. Desse total, 16 milhões são inseminados artificialmente. Para os 47 milhões de cabeças restantes, há cerca de 1,56 milhão de touros reprodutores: um touro médio cobre 30 mulheres.
Como o ciclo de reprodução de touros dura cerca de seis anos, a demanda por esses animais chega a 300 mil por ano. “É um mercado impressionante, com muita demanda. Atualmente, o que entra no mercado, o que é registrado através da ABCZ, é de aproximadamente 600 mil cabeças consistentes com o ano”, disse Abreu.
Devido a esse déficit, a gestora ABCZ considera que é obrigatório citar o touro para ter um rebanho de maior qualidade. “Quando o produtor conhece sua fêmea, ele vai citar mais a aquisição de um animal P. O. (pura origem) e, portanto, aumentará sua produção, pois aumentará suas taxas de produtividade”, ressaltou, protegendo também o domínio da genética e da inseminação sintética, quadro desenvolvido na ABCZ por meio do programa Pró-Genética.
Vale lembrar que desde o início da pandemia, em março de 2020, vem se acumulando a convocação de um touro, o número de membros da ABCZ, e comparado aos criadores participantes do Programa de Melhoramento Genético do Cebu (PMGZ).
“Isso mostra que há interesse em ter uma criação de maior qualidade”, disse ele. A convocação para reposição de touros aumenta a partir de julho, antes da estação de reprodução, que está localizada na estação chuvosa e dura de 90 a 120 dias.
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