Com 30,78%, a Bahia comemora liderança nacional na produção de energia solar.

No Dia do Sol, comemorado nesta terça-feira (03), a Bahia comemora a liderança na produção de energia solar no país, por 30,78%, segundo conhecimento da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), analisada por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE).

Há quase cinco anos, a primeira geração centralizada de usinas solares fotovoltaicas entrou em operação no estado e, há 3 anos consecutivos, a Bahia é líder nacional em geração de origem. Já são 41 parques em operação no mercado aberto e regulamentado, com 1,3 Gigawatts (GW) de capacidade instalada. Foram investidos R$ 6 bilhões e mais de 40 mil empregos foram criados na estrutura de projetos ao longo de toda a cadeia produtiva.

“Dentro da SDE, temos uma coordenação que acompanha de perto o segmento. De acordo com estudos técnicos, a Bahia saiu do zero em 2014 e teve um rápido crescimento na geração de energia solar, ganhando espaço como um participante expressivo e estratégico para o setor. Mais R$ 25 bilhões estão previstos para serem investidos no estado, nos 139 parques que estão em construção e com construção prevista. A estimativa é que sejam gerados mais de 163 mil empregos na fase de construção em toda a cadeia produtiva, com potência instalada de 5,4 GW”, afirmou o novo titular da pasta, José Nunes.

Oito municípios baianos são beneficiados com as usinas solares em operação, especialmente na região semiárida do estado, onde se concentram os melhores índices de irradiação solar, proporcionando a interiorização do desenvolvimento. As três cidades com mais projetos ficam no Oeste baiano, sendo eles: Tabocas do Brejo Velho, com 10 projetos (273 megawatts); Bom Jesus da Lapa com oito projetos (214 MW); e Oliveira dos Brejinhos, com oito projetos (415 MW).

O potencial solar da Bahia não cresce apenas na geração centralizada. Também vem despontando a geração distribuída, microgeração, até 75 Kilowatt (kW) e minigeração, até 5 MW, em que os painéis são instalados em residências e prédios comerciais. Somente na área residencial, o potencial de geração distribuída é 4,4 vezes maior que o consumo existente de energia elétrica residencial, conforme dados da Empresa de Pesquisa Energética (EPE).

Na Bahia, no final de 2021, segundo conhecimentos que foram realizados por meio da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), são cerca de 31. 700 projetos de micro e mini geração distribuídos em 411 municípios, totalizando 306 MW de capacidade instalada e mais de 34 mil conjuntos de clientes que obtêm créditos de energia.

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