Serão investigadas as condutas de Talíria Petrone, Jandira Feghali, Carlos Jordy, Heitor Freire e Josimar Maranhãozinho
O Conselho de Ética da Câmara abriu, nesta quarta-feira, 4, dez novos procedimentos para investigar o hábito de nove parlamentares. Eles apresentaram duas denúncias contra o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), uma delas por ofender o senador Humberto Costa (PT), a quem chamou de “drácula da Odebrecht” nas redes sociais. O momento vai investigar uma publicação em que Eduardo zombou da tortura sofrida pela jornalista Miriam Leitão durante a ditadura militar. Ele publicou um artigo de opinião no jornal O Globo no qual criticou o presidente Jair. Bolsonaro (PL). Em resposta, o deputado postou no Twitter: “Sempre desculpe pela cobra”. Durante uma das sessões de tortura, Miriam foi trancada em uma sala com uma cobra.
O conselho também abriu processo contra Carla Zambelli (PL-SP) e Carlos Jordy (PL-SP) por ofender Humberto Costa, e bia Kicis (PL-DF), por publicarem documentos contendo conhecimentos de médicos a favor da vacinação de jovens contrários ao Covid19. Os profissionais fizeram declarações de conflito de interesses antes de participar de uma audiência sobre o tema na Câmara, mas os documentos também continham conhecimento não público, como CPF, número de telefone e e-mail. Na época, o MP admitiu compartilhar os dados em um grupo de Whatsapp, mas disse que o Ministério da Saúde havia informado que os documentos eram públicos e seriam publicados no site do arquivo. O deputado Josimar Maranhãozinho (PL-MA) também está alvo de uma investigação através do Conselho de Ética. Uma operação da PF descobriu um grande número de maços de cédulas no local de trabalho do parlamentar em outubro do ano passado, em São Luís. A pesquisa revela que o preço se desviou das alterações.
A igreja colegiada também aprovou uma representação contra Kim Kataguiri (União-SP) por dizer, em entrevista a um podcast, que é um “erro” da Alemanha criminalizar o partido nazista. O deputado Heitor Freire (União-CE) será investigado por invadir uma escola no Distrito Federal. De acordo com a Rede Sustentabilidade, que introduziu a ação, ele entrou na unidade para “envergonhar e ameaçar” os trabalhadores após uma tarefa estudantil no Dia da Consciência Negra. Por fim, o Conselho de Ética também abriu processo contra a deputada Jandira Feghali (PCdoB – RJ) por posição favorável a Stalin, e contrária a Talíria Petrone (PSOL – RJ), por publicações a favor de “atos de vandalismo contrários ao antigo patrimônio”, segundo o PTB, que apresentou os recursos.