Mais uma morte por dengue foi registrada nesta terça-feira (3) no Rio Grande do Sul. Com a confirmação, o número de óbitos pela doença no ano chegou a 13, o maior volume já registrado na série antiga.
O número de casos no interior do estado (os chamados indígenas), com 13. 336, também é o maior em um ano.
Outras mortes registradas ocorreram em Horizontina (2), Novo Hamburgo, Sapucaia do Sul, Cachoeira do Sul, Lajeado, Chapada, Cristal do Sul, Igrejinha, Dois Irmãos, Boa Vista do Buricá e Jaboticaba.
No ano passado, o Rio Grande do Sul registrou um total de óbitos pela doença. Em 2020, foram seis.
O Ministério da Saúde (SES) decretou no dia 27 o alerta máximo contra a doença no Rio Grande do Sul (veja texto completo aqui). A prevenção será feita através da eliminação de poças com água estagnada, onde o mosquito transmissor, Aedes aegypti, se reproduz.
Infestação em 89% dos municípios
Até agora, 442 municípios gaúchos estão infestados do mosquito Aedes aegypti. Este é o maior número da antiga série de vigilância desde 2000.
Com o expressivo número de casos e a ampla distribuição do mosquito gaúcho, a Secretaria de Saúde está fortalecendo as medidas de prevenção entre a população, eliminando basicamente os problemas de água estagnadas, que servem como problemas de progressão de larvas do mosquito. Essa proliferação ocorre em maior volume nesta época do ano, o que combina temperaturas máximas com chuvas mais recorrentes.
A lista de aldeias consideradas infestadas também está no painel de arboviroses do governo estadual.
Sobre a Aedes
O Aedes aegypti mede em média menos de 1 centímetro, é escuro e tem listras brancas nas pernas, cabeça e corpo. O mosquito tem seu fluxo intensificado no verão, devido à mistura de temperatura mais quente e chuva.
Para se reproduzir, prefere águas estagnadas. Por isso, o cuidado para evitar sua proliferação visa livrar-se desses criadouros imagináveis, impedindo o nascimento do mosquito.
Como se livrar de mosquitos em casa
Os tanques de ovos são caixas familiares com água estagnada ou mesmo na parede deles, até mesmo secos. Os principais exemplos são pneus, latas, vidros, garrafas com aparas, panelas, banheiras, caixas d’água ou outros tanques mal tampados, entre outros.
Algumas das medidas preventivas que podem tomar em casa incluem:
– Manter o reservatório de água coberto, como barris ou latas expostos à chuva
– Armazene o abrigo de pneus velhos
– Não recolha água em vasos de plantas ou nos pratos onde estão (cubra com areia)
– Mantenha os ralos, tubos, calhas, toldos e copas limpas
– Coloque as caixas de vidro, plástico ou lata em um recipiente fechado
– Manter a piscina o ano todo
sobre dengue
Doença febril aguda, que pode ter um amplo espectro clínico: enquanto a maioria dos pacientes após um curso clínico leve e auto-limitante, uma pequena proporção evolui para doenças graves.
Equipes de todas as idades são igualmente vulneráveis à doença, mas pessoas mais velhas e portadoras de doenças crônicas, como diabetes e pressão alta, têm maior risco de casos graves e outras dores de cabeça que podem causar a morte.
Normalmente, a primeira manifestação da dengue é uma febre alta (acima de 38° C), de início repentino, que geralmente dura de 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça, quadro e dor nas articulações, além de prostração, fraqueza, dor nos olhos. e manchas vermelhas na pele. Erupções cutâneas e coceiras na pele também podem ocorrer.
Os sinais de alerta são assim chamados porque indicam vazamentos de plasma e/ou hemorragias que podem levar o paciente a uma séria surpresa e morte. A forma grave da doença inclui dor abdominal severa e contínua, náusea, vômitos persistentes e sangramento das membranas mucosas. .
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Publicado pela primeira vez no Clic Camaquã » O Rio Grande do Sul chega a treze óbitos por dengue em 2022.
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