Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 15 mil pessoas morrem por ano e 350 mil são hospitalizadas por doenças como a falta de acesso ao saneamento básico no Brasil.
Relatório do Instituto Trata Brasil para 2022 mostra que nove municípios da Amazônia Legal estão entre os 20 piores do Brasil em termos de abastecimento, coleta e tratamento de esgoto. Manaus é o 8º município entre os piores no índice de saneamento fundamental.
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De acordo com o Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento do Ministério do Desenvolvimento Regional, mais de 33 milhões de brasileiros não têm água tratada e mais de 94 milhões não têm tratamento de esgoto.
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Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 15 mil pessoas morrem por ano e 350 mil são hospitalizadas por doenças como a falta de acesso ao saneamento básico no Brasil. Em 2019, mais de 273 mil internações por doenças transmitidas por água cobraram ao país R$ 108 milhões. A região Nordeste, que registrou mais internações, registrou as maiores despesas com esse tipo de internação – R$ 42,9 milhões. Posteriormente, o Sudeste registrou R$ 27,8 milhões dessas despesas, contra R$ 15,2 milhões no Norte, R$ 11,7 milhões no Sul e R$ 10,2 milhões no Centro-Oeste.
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O conhecimento mostra, obviamente, que a água potável, a coleta de águas residuais e o saneamento trazem maravilhosos benefícios para a saúde pública. Por outro lado, a paciência do esquecimento perpetua a doença e a morte. São brasileiros que estão morrendo por não terem a infraestrutura básica máxima.
O Epidemiologista da FioCruz destaca os perigos de levar pacientes para outros estados, mantendo o caos da aptidão no Amazonas, sem gestão.
Os promotores questionam a tentativa do governo de distribuir o “kit covid” no dia 11, quando o governador já estava pedindo ajuda com o fornecimento de oxigênio.
Sete pacientes internados no Hospital Regional de Coari (AM) morreram asfixiado, além de outras sete pessoas do mesmo círculo familiar em Faro (PA).
A ingestão de oxigênio dos hospitais do Amazonas é mais de 11 vezes maior e nem mesmo o governo federal pode atender às necessidades