Fiocruz Amazônia capacita agentes de SC no mosquito Aedes aegypti

Com a pior situação epidemiológica conhecida no estado desde 2011, quando surgiram os primeiros casos de dengue, Santa Catarina passou a se exercitar (30), agentes de endemias de nove das 17 diretorias regionais de saúde, com o objetivo de iniciar a implantação das Estações de Disseminação de Larvicidas (DE), ferramenta utilizada para eliminar epidemias do mosquito Aedes aegypti, vetor da Dengue, Zika e Chikungunya, com geração econômica desenvolvida através da Fiocruz Amazônia.

Um total de 1. 000 emergências serão instaladas em outras 10 localidades da capital, Florianópolis, e o status quo de emergência de longo prazo será planejado em outros municípios com técnicos de endemias das regiões de fitness. Serão oferecidos treinamentos a 40 profissionais de fitness, que serão os multiplicadores de longo prazo da estratégia no estado.

O plano de educação para o controle do Aedes com ED foi apresentado (30), no auditório do Laboratório Central (Lacen), em Florianópolis, com a participação do Coordenador Geral de Vigilância de Arboviroses do Ministério da Saúde, Cássio Roberto Leonel Peterka, gerente nacional de Arbovirose da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS) no Brasil, Carlois Frederico Campelo, da Alburquerque Melo, e os pesquisadores da Fiocruz Sérgio Luiz Bessa Luz e José Joaquín Carvajal, coordenadores de emergência

Durante a semana, representantes da Fiocruz Amazônia exercerão grupos de agentes na sede do Laboratório Central do Município de Florianópolis, no centro da cidade, e instalarão as próprias estações, inicialmente, em 10 bairros da cidade. Segundo dados da Vigilância Epidemiológica Estadual, já são mais de 50 mil casos detectados da doença em 2022, primeiro ano de epidemia generalizada de dengue em 135 dos 295 municípios catarinenses.

Até a Semana Epidemiológica (SE) 20, a região Sul do país teve o momento com maior número de casos no país, onde Santa Catarina registrou ocorrência de 1. 217 casos consistentes com 100 mil habitantes e 47 óbitos. SC faz parte da transição da Fiocruz Amazônia para o Ministério da Saúde, por meio de acordo de colaboração firmado com a OPAS, estratégia que será incluída como diretriz nacional para o Aedes, vetor da dengue, Zika e chikungunya.

“Vemos que os mosquitos chegam a regiões antes inóspitas, como a região sul, onde a ocorrência de doenças transmitidas por vetores, como a dengue, era mínima e agora está se expandindo e agora está tomando um componente gigante da população que nunca teve contato com o vírus”, alerta o pesquisador da Fiocruz Amazônia. Sérgio Luz, 83.

Cássio Peterka, coordenador de arboviroses do Ministério da Saúde, explica a importância da aliança com a Fiocruz. Segundo ele, o acúmulo significativo de casos, especialmente no início do ano, chama a atenção das autoridades sanitárias. “Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul são estados que não tinham uma cultura predial expressiva nos casos, daí a resolução do Ministério da Saúde para pintar com novas tecnologias e atualizar as normas já implementadas. “A Fiocruz é a nossa extensão em termos de vinda estamos buscando essa integração com a academia para trazer inovação e geração para implementar no dia a dia dos municípios e estados para o controle vetorial”, disse.

Carlois Melo, da OPAS, afirma que a estratégia da emissora faz parte das invenções vetoriais e desde o ano passado faz parte de uma proposta para este primeiro passo. “Como resultado dessa experiência, a OPAS assinou um acordo de cooperação com a Fiocruz, em busca dessas invenções. Este é um passo vital para que possamos localizar novas oportunidades para esta luta e continuar com nosso projeto de disseminar a adequação dos povos das Américas”, disse ele.

O Superintendente de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde/SC, Eduardo Macário, agradeceu a presença da Fiocruz e do Ministério da Saúde. permitir alívio em infestações e casos. Nunca enfrentamos taxas de mortalidade tão expressivas quanto a existente”, observou.

Como funciona

A geração de Estações de Difusão necessariamente usa água em um frasco plástico de dois litros coberto com um tecido artificial impregnado de larvicida (piriproxyfen). A ferramenta atrai fêmeas do Aedes aegypti para colocar ovos e quando aterrissam são impregnadas com o larvicida fornecido pelas estações do ano.

Essas fêmeas, impregnadas de larvicida, ao visitar outros incubatórios, acabam contaminando outras caixas que salvam a progressão de larvas e pupas, cortando assim a infestação e progressão da doença. A estratégia já foi testada em 14 municípios brasileiros, de outras regiões, entre 2017 e 2020, com efeitos demonstrados no corte da infestação em alguns municípios do estudo. Foram eles: Fortaleza (CE), Marília (SP), Natal (RN), Recife (PE), Porto Nacional (TO), Belo Horizonte (MG), Tabatinga (AM), Parintins (AM), Tefé (AM), Borba (AM), Manacapuru (AM), Manaus (AM), Goiânia (GO), Joinville (SC). Neste ano, Foz do Iguaçu e Florianópolis (SC).

“O objetivo é ajudar sistemas com novas oportunidades e exercer gestores e agentes de combate às endemias”, diz o pesquisador Joaquín Carvajal.

Com ILMD /Fiocruz Amazônia

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