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Um anúncio no topo da página em uma plataforma de pesquisa ou rede social aumenta particularmente as chances de um e-commerce ser visto, clicado e um fechamento de venda. As empresas sabem disso, e pagam para incentivar a publicidade nas plataformas. O desafio é que a estratégia também seja usada através de sites falsos, o único propósito é fraudar o consumidor.
Na última pesquisa realizada pela PSafe, empresa especializada em cibersegurança, nos primeiros quarenta e cinco dias deste ano, nada menos que 78 mil pessoas mal-intencionadas foram conhecidas no Brasil.
Nas redes sociais e sites especializados em julgamentos, os testes de clientes estão se multiplicando em sites que entregam e respondem a ações judiciais, como Magazine Fa e Rafa Multimarcas, que ocupam um lugar de destaque nas plataformas entre os anúncios classificados de distribuição em massa.
Segunda mão:
A administradora paulista Patrícia Pellozzo descobriu o site Rafa Multimarcas a partir de anúncio com destaque no Google. Atraída pelos preços baixos, fez uma compra de R$ 87,35 via Pix, em 26 de abril. Os sabonetes, que tinham desconto de 50%, no entanto, nunca chegaram, e ela não obteve nenhuma resposta do SAC.
— Costumo comprar em sites especializados, mas acabei encontrando essa oportunidade no Google Shopping, e estava bem colocada no ranking, o que me deu mais segurança para a compra — diz Patrícia.
A Rafa Multimarcas informa, no site, que as entregas são feitas de 3 a 14 dias após a compra. Diante da demora, Patrícia tentou entrar em contato pela aba “Fale Conosco”, pelo e-mail do SAC e pelo telefone, mas sem sucesso. Depois percebeu que o DDD do número para contato era 011, usado na Grande São Paulo, não o 016, para ligações em Ribeirão Preto, onde estaria a sede.
Casa própria:
As plataformas Rafa Multimarcas e Magazine Fa foram contatadas, mas não contatadas. No número de telefone fornecido no site da Rafa Multimarcas, uma mensagem automática informa que os canais estão sendo atualizados e encaminhará o contato para você.
No Magazine Fa, no entanto, ele não imaginava completar o vínculo com o fator apresentado. Na tela do celular, o número dos dois sites é conhecido como spam suspeito.
Emilio Simoni, diretor de segurança da PSafe, diz que esse falso pagamento nos anúncios classificados mais sensíveis está se intensificando em datas comemorativas e na véspera de promoções como a Black Friday:
O tráfego de incentivo é como esses sites são classificados, para que eles tenham relevância na pesquisa em plataformas como Google, Facebook ou Instagram, já que são novos sites, criados pela primeira vez. E muitos sites ainda estão procurando se passar por grandes marcas. , com o que é chamado de um tipo de roteiro, mudando um i para um l, adicionando um personagem que passa despercebido.
Luã Cruz, pesquisador do programa de telecomunicações do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), também chama a atenção para o fato de não ser incomum entre as falsificações usar um design popular.
E recomenda que o cliente também verifique se a página preenche CNPJ, endereço físico e número de telefone para o serviço:
“Sempre procure. E procure plataformas como whois, do Comitê da Internet, que está ajudando a identificar golpes.
trabalho:
O ex-diretor do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor da Nação, Ricardo Morishita, diz que, de acordo com o Código de Defesa do Consumidor, as plataformas nas quais os anúncios são transmitidos terão que ser culpadas de:
— Quando há um marketplace, há vendas fraudulentas e o produto não é entregue, é transparente que as plataformas sejam responsáveis. o que está na lei.
Especialistas que estão atentos aos seguintes pontos:
Quando você se depara com um site suspeito, a instrução é denunciá-lo à plataforma em que você descobriu o anúncio e registrar uma reclamação no Procon.
“A experiência mostra que as plataformas são lentas para esse conteúdo das ondas de rádio”, diz Cruz.
Quando perguntado, o Google afirma impor regras locais e acrescenta que os termos de serviço do Google Shopping são ofertas falsas.
A plataforma alega que, em caso de violações repetidas, faz com que os anunciantes lancem campanhas. E acrescenta que os usuários podem denunciá-lo ao suporte do Google, sob “remoção de conteúdo”.
Meta, chefe do Facebook e Instagram, lembra que os termos de uso das plataformas proíbem atividades que causam danos monetários a outras pessoas ou empresas. E afirma remover conteúdo que viole políticas comerciais, relatórios confidenciais, tecnologia e escrutínio humano de anúncios.
Para reportar no Facebook, basta acessar a página do vendedor e a opção de relatório clicando nos 3 pontos da listagem. No Instagram, você quer decidir sobre a opção “Golpe ou Fraude”.
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